A polêmica eleição no River ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira. E que adiou a definição do imbróglio em mais alguns dias. Isso porque a audiência de conciliação que deveria julgar o processo eleitoral do clube piauiense foi adiada para o próximo dia 24, a pedido do juiz Teófilo Rodrigues Ferreira, juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Teresina. No despacho não foi informado um motivo específico para o adiamento.
Toda a confusão ocorreu porque as duas chapas que disputam a presidência do clube se declararam campeãs do pleito que cada uma organizou. No último dia 10, o mesmo juiz Teófilo Rodrigues Ferreira havia negado o pedido de liminar movida pelo candidato Robert Ibiapina, ex-diretor de futebol do clube, que solicitou reconhecimento da eleição presidencial realizada pelo grupo político do qual ele faz parte.
Na mesma decisão, o juiz também negou o pedido de urgência de reconhecimento em cartório da chapa liderada por Genivaldo Campelo, ex-presidente e líder do grupo da situação que realizou uma eleição paralela.
Por conta dessa indefinição administrativa, o clube chegou a ficar impedido de inscrever seus jogadores na CBF, por falta de uma diretoria constituída. Assim, no último dia 12, o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí, Raimundo Nonato Teixeira de Miranda, foi nomeado interventor no River para que o clube pudesse dar entrada nos contratos.
Dentro de campo, o Galo estreia oficialmente na temporada 2021 no dia 24 (mesma data agendada para a nova audiência de conciliação), enfrentando o Picos, no estádio Helvídio Nunes, pela 2ª rodada do Campeonato Piauiense. A partida da primeira rodada contra o Tiradentes-PI foi remarcada para 9 de março.
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