O caso do estupro sofrido pela promoter catarinense Mariana Ferrer voltou à tona nesta terça-feira depois da denúncia publicada pelo portal The Intercept Brasil, com imagens da audiência que inocentou o empresário André de Camargo Aranha em setembro deste ano. Na argumentação do Ministério Público de Santa Catarina, foi alegado “estupro culposo” – um termo sem qualquer precedente na Justiça brasileira -, além do vídeo apresentar uma conduta de abuso na postura do advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho. A repercussão e revolta se multiplicou entre brasileiras e brasileiros nas redes sociais e acabou envolvendo os clubes de futebol.
Além da tag #justiçapormariferrer, que foi impulsionada em setembro, depois do julgamento, o posicionamento desta terça-feira foi direcionado para o termo utilizado pelo MP-SC, #EstuproCulposoNãoExiste. O Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, foi o primeiro clube a assumir institucionalmente a postura contra a decisão da justiça catarinense. Movimento que foi ganhando corpo no país e envolveu os clubes do Nordeste.
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