A pouco menos de 24 horas de entrar em campo para a partida deste domingo, contra o ABC, no Lacerdão, pela 11ª rodada da Série D, os jogadores do Central decidiram encerrar a greve instalada desde a última quinta-feira e irem para o jogo. Os atletas aceitaram a proposta oferecida pela diretoria de pagamento de 25% da folha em atraso de setembro. Havia o risco do time entrar em campo com o elenco sub-20.
No acordo, os dirigentes da Patativa também se comprometeram em quitar, pelo menos, o mesmo percentual referente aos atrasados sempre antes de cada partida. A partir da próxima terça-feira, vence também os salários de outubro. Segundo apurou o NE45, atualmente, a folha salarial do Central, somando jogadores e comissão técnica, gira entre R$ 85 mil e R$ 90 mil por mês.
Porém, a atual arrecadação de receita do clube é de apenas aproximadamente R$ 48 mil, sendo distribuído em R$ 30 mil de patrocinadores e mais R$ 18 mil com os aluguéis das lojinhas em torno do estádio Lacerdão. Por conta da pandemia do novo coronavírus, os valores desses alugueis estão reduzidos em 50%.
Neste sábado, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, entrou em contato por telefone com o técnico alvinegro Sílvio Criciúma e garantiu que a entidade também irá buscar novos recursos para o clube.
O Central está ao lado do Novorizontino como os únicos invictos da Série D. O time de Caruaru acumula três vitórias e sete empates e está na 3ª colocação do Grupo A4 com 16 pontos, dois a mais que o Coruripe-AL, primeiro time fora da zona de classificação à próxima fase, em 5º. O líder é o ABC, com 19.
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