Na semana passada, uma inesperada lacuna surgiu no Ceará. Diagnosticado com Covid-19 na última quinta-feira, Vinícius ficaria de fora por dez dias. Jogador mais decisivo do time na temporada (14 gols e 13 assistências), Guto Ferreira teria de quebrar a cabeça para definir um substituto. No primeiro jogo sem o meia, o técnico optou por Felipe Silva diante do Sport. E a opção teve atuação positiva, agradando o treinador.
“Fez uma boa partida, foi um jogador incisivo, deu mobilidade ao ataque, criou situações de gols ou próximas da situação de finalização, tanto pelo lado como por dentro, deu uma mobilidade grande”, elogiou Guto Ferreira. Na visão do comandante, porém, o meia pecou na conclusão das jogadas – justamente uma característica forte de Vinícius.
“Faltou para o Baixola completar o gol, mas acho que com o tempo isso vai sair com certeza. E a medida que tenha um adversário que jogue um pouco mais aberto ele vai chegar para definir e fazer mais os gols”, acrescentou o técnico.
Com a chave completamente virada para a Copa do Brasil, onde enfrenta o Palmeiras nesta quarta-feira, Guto Ferreira, apesar dos elogios, não cravou a continuidade do meia no time para suprir a ausência de Vinícius.
“Tudo depende do que a partida vai mostrar. Tenho dias para definir o que farei e quem está em condições de jogo vai jogar. O que eu vou fazer vocês vão ver na quarta-feira”, finalizou. Além de Felipe Silva, outros jogadores que podem fazer a função por ali são Wescley ou Fernando Sobral – nesta configuração, Sobral sairia do lado do campo e viria para dentro, entrando um ponta na equipe.
Foto: Ceará/ Divulgação
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