Desde que chegou ao Santa Cruz, após a saída repentina de Itamar Schülle do comando da equipe, Marcelo Martelotte prometeu imprimir um estilo de jogo agressivo no Tricolor. Fazer o ataque voltar a ter protagonismo. E vem dando certo, levando em consideração o desempenho ofensivo do time sob o comando dos dois treinadores.
Pela Série C, Itamar Schülle esteve à frente da Cobra Coral em cinco partidas. Nelas, o time marcou sete gols, nenhum por atacantes. Na época, inclusive, Pipico vivia o maior jejum desde que chegou no Arruda. Cenário refletido também nos seus companheiros de posição, que não marcavam há 12 partidas.
Hoje, com Martelotte, a realidade é bem diferente. Até aqui, o Santa Cruz disputou oito jogos, com 18 gols marcados, sendo 11 deles feitos por atacantes. Na distribuição, estão: Lourenço (3), Pipico (3), Mayco Félix (2), Jaderson (1), Victor Rangel (1) e Chiquinho (1).
Aqui, uma ressalva. Sobre a leitura dos números, um jogo destoa bastante dos demais: o duelo contra o Imperatriz, praticamente rebaixado – na ocasião -, com a goleada por 6 a 1 aplicada pelo Santa Cruz. No Maranhão, cinco gols foram marcados por atacantes.
Porém, como curiosidade, mesmo desconsiderando o ritmo de gols dos atacantes nesta partida, os dados continuam favoráveis a Martelotte (12 gols marcados/ 7 por atacantes), que prometeu – e cumpriu – dar ofensividade à Cobra Coral.
Comparativo
Itamar Schülle
5 jogos, 7 gols e nenhum de atacantes
Marcelo Martelotte
8 jogos, 18 gols, 11 de atacantes (com Imperatriz)
8 jogos, 12 gols, 7 de atacantes (sem Imperatriz)
0 comentários