Melhorando. É assim que o técnico Hélio dos Anjos enxergou o Náutico após empate em 0 a 0 com o Vitória, nos Aflitos, pela 23ª rodada da Série B, na noite desta quarta-feira. O resultado, porém, é ingrato para o Timbu, que segue sem vitória há seis jogos e afunda cada vez mais no Z4.
Para o treinador, o segundo tempo feito pelo Alvirrubro serviu de parâmetro para o ideal de equipe a ser montada ao longo do restante do campeonato. Ponto positivo que fez Hélio minimizar a bola na trave de Dadá Belmonte, nos acréscimos, quando finalizou sozinho na pequena área, mas errou a pontaria. Confira mais pontos da entrevista.
“Eu prefiro colocar que aquela bola na trave vai nos dar confiança, porque foi tudo muito bem feito. Prefiro, pelo meu nível de exigência, criar esperança de que possamos criar uma jogada tão limpa como aquela. Prefiro levar pelo lado positivo. Vamos esquecer da bola na trave, vamos esquecer do gol não feito, mas lembrar da frieza do Dadá, da criatividade dos jogadores em construir a jogada, porque o momento é de esperança e de confiança”.
Equipe ideal
“Essa é a equipe desejada. Com a intensidade que eu gosto, com o posicionamento bem agressivo que eu gosto. Nós fizemos mais mudanças na equipe buscando mais intensidade. No primeiro tempo tivemos mais dificuldade em ter a bola, deixamos a desejar nesse sentido.Nós fizemos um segundo tempo bem agressivo, criando o máximo de situações de um contra um, jogadas pelas laterais. Acabou não acontecendo a bola, com o goleiro deles, ou de termos a qualidade final de definir bem”.
Evolução
“Aos poucos a gente vai ganhando, Não ganhamos hoje, mas ganhamos jogadores melhorando, que podemos incorporar com o trabalho daqui pra frente. Gostei do Trindade, achei que tomou conta do meio campo e criou uma imposição física muito grande. A mobilidade do Jorge foi positiva, a mobilidade do Erick.. Nós tivemos a bola do jogo, a bola na trave. Não ganhamos mas eu ganhei dois ou três jogadores para essa reta final de Série B”.
Tomada de decisões
“Pecamos principalmente na hora de decidir, no último toque. Nós tivemos algumas chances com penetração boa. Foi uma pena, até comentei, porque a maioria das jogadas que nós criamos partiram do Kieza. Não caiu no pé do jogador que tem poder de decisão, mas eu prefiro neste momento enaltecer aquilo que eu vejo: a intensidade do time, a dinâmica, me deu muita esperança de conseguirmos nossa permanência. Podem ter certeza de que a competitividade vai aumentar”.
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