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De olho na ‘Sula’, Bahia perde série na Fonte Nova e cai para o São Paulo

Em vacilo da defesa do Bahia, Luciano marcou de bicicleta. (Foto: Jhony Pinho/AGIF/Via Twitter Brasileirão)

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Desde que voltou a jogar na Fonte Nova sob o comando de Mano Menezes, o Bahia não havia perdido uma partida sequer jogando em seus domínios. Porém a invencibilidade com o treinador – que ainda se recupera de covid-19 – caiu neste sábado para o São Paulo pela Série A. Um jogo em que o Tricolor de Aço poupou atletas visando a Sul-Americana, e vai carregar uma reclamação – totalmente justa – por não tem um pênalti claro não marcado a seu favor, com o jogo ainda em 0 a 0. Nem o VAR evitou o erro de Leandro Pedro Vuaden.

Porém os erros do segundo tempo falaram mais alto e o Tricolor sofreu três gols em um intervalo de nove minutos, que minaram qualquer chance de reagir e evitar a derrota na Fonte Nova, primeira do ‘corredor polonês’ que terá até o fim do ano de 2020 na Série A.

Bahia repleto de desfalques e poupados

A escalação para o jogo deixou claro o foco do Bahia no jogo da volta contra o Unión Santa Fe, pelas oitavas de final da Sul-Americana, próxima terça-feira na Argentina. Além da boa vantagem do 1 a 0 da ida na ‘Sula’, os três triunfos nos últimos quatro jogos pelo Brasileirão proporcionaram um relativo conforto para o Esquadrão poupar peças como Élber, Fessin, Nino e Daniel, que iniciaram no banco.

Somando ainda Lucas Fonseca, Anderson Martins e Gilberto como desfalques para a partida, a proposta do time de Mano Menezes, que novamente teve Cláudio Prattes na área técnica, entrou em campo com um trio de volantes, Gregore, Ramon e Elias, além de Rodriguinho no papel de ‘falso nove’.

Jogo franco

Com isso, a postura inicial do Bahia foi de uma proposta reativa às investidas do São Paulo, encontrando espaços na defesa adversária, principalmente com Rossi em velocidade pela ponta direita. Acionado por Gregore e Rodriguinho, o atacante até conseguia vencer a marcação na corrida, porém sem a referência de um centroavante não ia além nas jogadas, esbarrando em Volpi na melhor oportunidade que teve de entrar na área, aos 4 minutos.

Por sua vez, o São Paulo era dono de mais posse de bola, embora não chegasse a impor uma grande pressão. Mas também criou boas oportunidades ofensivas e na mais clara, aos 15′, Brenner tabelou bem com Luciano e saiu de cara com Douglas, porém isolou a bola. O goleiro ainda trabalhou para evitar lances de perigo, mas sempre com segurança.

Pênalti não marcado, com VAR e tudo

O grande divisor de águas do primeiro tempo aconteceu aos 25 minutos. Numa falta cobrada por Rodriguinho, Thiago Volpi saiu da meta e não encontrou a bola, mas sim atingiu em cheio o rosto do zagueiro Ernando com os punhos fechados. A bola foi para escanteio e o VAR, conduzido por Heber Roberto Lopes, ainda chamou Leandro Pedro Vuaden para reavaliar o lance. No entanto o árbitro não interpretou como pênalti e manteve a marcação do escanteio, depois de 5 minutos de interrupção entre a revisão e o atendimento médico.

O Bahia até voltou melhor depois da pausa, e Gregore também teve chance em chute de primeira vindo de trás nos acréscimos, mas Volpi salvou e manteve o equilíbrio da primeira etapa também no placar.

Segundo tempo sem VAR

Antes da bola voltar a rolar, Vuaden chamou os dois capitães para informar que, por conta de um defeito no aparelho de comunicação com a sala do VAR, o segundo tempo seria conduzido apenas pelos árbitros de campo.

Estatísticas

Posse de bola: Bahia 36% x 64% São Paulo
Finalizações: Bahia 15 x 17 São Paulo
Finalizações no gol: Bahia 6 x 8 São Paulo
Passes certos: Bahia 282 (81%) x 540 (90%) São Paulo
Desarmes: Bahia 7 x 9 São Paulo
Defesas do goleiro: Bahia 5 x 5 São Paulo

Fonte: Sofascore

O vacilo

Dentro de campo, as posturas do reinício foram as mesmas do início do primeiro tempo, mas o ‘sangue novo’ de Vitor Bueno e . Só que desta vez a defesa do Bahia cometeu um vacilo capital. Em cobrança de lateral direto de Reinaldo na área aos 10 minutos, a zaga não cortou bem e Luciano surgiu livre para virar numa versátil bicicleta.

O Bahia não conseguiu se recuperar do golpe e já não encontrava mais os espaços do primeiro tempo. E sob pressão, voltou a ser golpeado aos 20′, em nova jogada aérea mal marcada. Arboleda escorou para o gol e ampliou a vantagem. Pior ainda, Reinaldo descolou a sua terceira assistência aos 28 minutos, achando Luciano livre dentro da área para marcar o terceiro.

Gol de honra

Com o resultado consolidado e os três pontos garantidos, o São Paulo se retraiu. Antes mesmo de sofrer o terceiro gol, Cláudio Prattes tinha clamado Clayson e Nino Paraíba, que entraram com o cenário ainda pior. Em baixa rotação, o time paulista voltou a ceder espaços, que o Bahia aproveitou justamente com os atletas que haviam acabado de sair do banco. Nino foi à linha de fundo aos 35′ e cruzou para Clayson escorar para a rede. Derrota que será repercutida, sobretudo pelo lance controverso do VAR.

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