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Destaque em 2019, Hernane perde espaço no Sport; veja análise

Atacante não repete atuações do ano passado e deixou de figurar até no banco de reservas

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Artilheiro e Campeão Pernambucano, além de peça fundamental e goleador (até lesionar) no retorno do Sport à Série A: o 2019 de Hernane foi excelente na Ilha do Retiro. Tanto é que o atacante de 34 anos teve o contrato renovado até o fim de 2021, podendo ainda ser prorrogado até 2022. Nesta temporada, porém, o jogador não conseguiu repetir as atuações, e, recentemente, deixou de ser opção até no banco de reservas.

Diante do Santos, no último domingo, Hernane ficou fora dos relacionados pela primeira vez no ano. Há seis jogos, no entanto, já vinha sendo suplente, algo que ocorre pela segunda vez na temporada. Titular no começo de 2020, o atacante perdeu a posição para Elton durante o quadrangular do rebaixamento e retomou após a saída do concorrente para o Cuiabá. Porém, pouco contribuiu e voltou a ser reserva a partir do jogo contra o Red Bull Bragantino, na 17ª rodada do Brasileiro.

Neste ano, Hernane tem média de 0.22 gol por partida (sete bolas na rede em 32 jogos) no Sport, enquanto na temporada passada a média foi de 0.51 gol por partida (23 bolas na rede em 45 jogos), praticamente um a cada dois jogos.

Avaliando apenas o Campeonato Brasileiro, na Série A, o atacante marcou somente dois gols em 17 partidas, das quais sete foram como titular – uma bola na rede a cada 276 minutos. Na Série B, por sua vez, foram 14 gols em 32 partidas, sendo 31 como titular – uma bola na rede a cada 160 minutos.

Hernane, contudo, não vinha conseguindo repetir as atuações da temporada passada mesmo contra times de divisões inferiores. Por exemplo, nas decisivas derrotas para o Brusque-SC e para o Santa Cruz, o atacante desperdiçou oportunidades de gol quando as partidas ainda estavam empatadas – o Leão perdeu ambos os jogos por 2 a 1.

Análise da reportagem

Avaliando apenas os campeonatos nacionais, há uma diferença na forma que o Sport encara e no que pedem as Séries A e B. Na segundona, no ano passado, o Leão chegou bem. Mesmo com o turbulento início de 2019 e troca de técnico, Guto Ferreira organizou a casa e foi campeão pernambucano, além de que na competição o Rubro-negro era protagonista – tanto que subiu de forma confortável.

Com jogadores criativos ao redor e atuando de forma propositiva, a bola chegava com frequência até Hernane que, frio, experiente e bem posicionado, resolvia os lances com apenas um toque dentro da área – foi assim quando marcou um hat-trick diante do Londrina, por exemplo.

Na elite, porém, o cenário muda. O Sport chegou em baixa e vindo de eliminações. Além disso, não é protagonista – pelo contrário, briga contra a queda -, joga de forma defensiva e carece de jogadores criativos – é a equipe que tem chances de gol na Série A, segundo o Sofascore.

A bola não chega na área e, portanto, é necessário que o centroavante participe da criação e/ ou retenha a posse, cenários onde Hernane não vem conseguindo corresponder – historicamente na carreira sempre foi muito mais um definidor do que um atacante que articula.

Números de Hernane

2019

Jogos: 45
Minutos: 3378
Gols: 23
Média: 0.51 por partida – 1 a cada 146 minutos

2020

Jogos: 32
Minutos: 1642
Gols: 7
Média: 0.22 por partida – 1 a cada 234 minutos

Série A

Jogos: 17
Minutos: 553
Gols: 2
Média: 0.11 – 1 a cada 282 minutos
Assistências: 0
Finalizações: 5
Dribles: 0
Faltas sofridas: 15

Fonte: Sofascore

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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