De volta na última terça-feira após duas semanas ausente por Covid-19, o técnico Jair Ventura concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no Sport, onde passou por vários temas analisando o momento atual do Leão – seja dentro ou fora de campo. 

Nas quatro linhas, o comandante falou sobre a reação do clube ao buscar o empate contra o Santos – acabaria derrotado -, os retornos para partida contra o São Paulo e os últimos contratados, Dalberto e Vinícius Popó.

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Além disso, fora de campo, comentou como foi o período longe do clube e, questionado sobre os bastidores políticos, com ações na Justiça por causa do adiamento da eleição, afirmou que busca blindar o elenco para que não interfira nos jogos.

Com apenas uma vitória nas últimas dez partidas, o Rubro-negro está na 16ª colocação com 25 pontos, um acima do primeiro time da zona de rebaixamento (Vasco). Neste domingo, enfrenta o tricolor paulista, às 16h, no estádio do Morumbi, pela 24ª rodada da Série A.

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Confira abaixo os principais trechos da coletiva do técnico 

Buscar o empate contra o Santos

“Foi importante reagirmos, o único jogo que tínhamos reagido após sofrer gol foi o Palmeiras fora (empate em 2 a 2). Vínhamos sofrendo gol e sem força de reação, então foi importante. Mas ao mesmo tempo sofremos gol no fim do jogo, depois mais um e saímos sem resultado. Mas serviu de lição”.

Retornos de Raul Prata, Sander, Thiago Neves e Dalberto contra o São Paulo

“Importante ter opções, um leque maior para a próxima partida. Ainda estamos em preparação, observando dentro das características de cada atleta aquela que se encaixar melhor para a nossa estratégia. Pode ter certeza que iremos colocar aquele que estiver em melhor condição”.

Mudanças no ataque contra o São Paulo? 

“Existe a possibilidade, ainda estamos nos preparando para enfrentar o São Paulo, temos trabalhado várias possibilidades, a semana cheia é bom que permite isso. E dentro de uma análise nossa, os jogadores que se apresentaram melhor durante a semana vão ter a oportunidade de iniciar e fazer o melhor com a camisa do Sport”.

Busca por equilíbrio no Sport

“Sobre o equilíbrio, sobre tudo que tem de ser feito, nós somos sabedores. E eu acho que nós já fizemos desde que cheguei. Quando só fala que faz e nunca (efetivamente) fez, acho que fica mais difícil das pessoas acreditarem. E desde a nossa chegada oscilamos momentos bons e ruins, mas tivemos bons momentos. Então quem tiver dúvida que a gente não pode fazer é só buscar o que fizemos de bom desde a nossa chegada. É retomar o que já fizemos para que possamos sair dessa situação”.

Elenco e últimos contratados 

“Minha avaliação do elenco é a mesma, um elenco que nós acreditamos, senão não teria aceitado esse desafio. Tivemos peças que chegaram, então agora temos algumas opções, características diferentes. Tanto Popó quanto Dalberto foram os últimos que chegaram para nos ajudar, com certeza com a chegada desses atletas ficamos ainda mais fortes e com mais opções para o treinador, o que é sempre muito importante”.

Bastidores político do clube 

“A palavra é blindar. Estamos blindados, pensando única e exclusivamente no bola e campo para fazer o nosso melhor e que tudo que esteja ocorrendo fora de campo não interfira no nosso trabalho para voltarmos a vencer que é o que mais queremos neste momento”. 

Período com Covid-19

“Realmente não pensei em ficar do jeito que fiquei quando tive Covid-19. Foram cinco, praticamente seis dias de cama, calafrio, dor no corpo, febre. Foi bem difícil, ainda me recupero, sem sintomas mas ainda um pouco debilitado. Mas o mais importante é poder voltar a trabalhar, sensação de impotência ficar longe do grupo, do ambiente, que é o futebol, coisa que amamos fazer. Foi muito ruim ficar fora”.

Ausência das atividades

“Experiência péssima ficar longe, trabalhar à distância, tendo que ver o jogo de casa foi péssimo. Espero não passar mais por isso, ainda mais com os resultados que não aconteceram, sensação de impotência estar distante. Mas já passou, agora estamos nos recuperando”.

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife