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Hélio destaca competitividade e parte mental do Náutico em vitória

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O Náutico não fez uma grande partida contra o Brasil-RS, mas venceu por 1×0 e se aproximou da saída da zona de rebaixamento. O técnico Hélio dos Anjos reconheceu que a equipe não teve um desempenho bom como em jogos anteriores. Porém, o comandante alvirrubro destacou a competitividade e a parte mental dos atletas para superar os problemas impostos pelo adversário e também pelas lesões durante os 90 minutos.

“Fiquei satisfeito com a desenvoltura do time e do nível de competitividade. Em jogos sofridos e difíceis, é preciso ter algo a mais do que técnica, tática e física. É preciso ter o mental e esse grupo foi muito forte mentalmente no jogo. Tivemos problemas por lesão, mas não faltou competência e competitividade para ter uma atuação dentro das nossas necessidades”, ressaltou o treinador do Timbu.

Desde a chegada de Hélio dos Anjos, o Náutico tem tido mais intensidade em campo. Diante do Brasil-RS, este quesito foi fundamental principalmente no segundo tempo quando o adversário buscou o empate. Mas os alvirrubros souberam segurar o resultado sem sofrer tantos sustos.

“Intensidade não é apenas com a bola, é sem também. Para se ter uma ideia, trocamos 496 passes. Um nível altíssimo. Tivemos 63% de posse de bola no primeiro tempo, caímos no segundo, mas terminamos com 56% a 44$. Tivemos intensidade na marcação, mas faltou na criação. Mas cada jogo tem que ser disputado com as circunstâncias. Fomos competitivos e Anderson não fez uma defesa no segundo tempo. Isso demonstra que tivemos a intensidade necessária”, afirmou o técnico.

Confira abaixo outros trechos da coletiva de Hélio dos Anjos

Jean Carlos

– É um jogador de nível altíssimo e tem uma importância grande no jogo do Náutico. Desde que cheguei, sabia que tinha de insistir nele. Dar confiança e cobrar. Por incrível que pareça, ele está recebendo uma cobrança grande minha e faltava a bola entrar. Ele é acima da média na iniciação das jogadas, chutes de fora da área e nas faltas. Hoje, a bola parada entrou. E quase fez um belo gol que nos daria tranquilidade na partida. Ele teve muita competitividade também, segurou o jogo e, pelos problemas que passamos, deu uma sustentação ao reter a bola. O melhor dele foi sustentar a competitividade em um dia de muitas dificuldades importas pelo adversário e pelos problemas que tivemos.

Controle do jogo

– Territorialmente, em termos de posição, eles foram mais agressivos nos segundo tempo. Sabemos que Kieza é mestre na retenção da bola na frente e isso faz a gente jogar. Com Paiva, tivemos mais dificuldades. Portanto, tivemos de dar a bola ao adversário e ter consistência defensiva. Anderson não fez uma defesa, meus dois zagueiros foram fortíssimos e os volantes também. O nível de competição nos obrigou a ter um comportamento diferente. Jogamos contra uma equipe que sabia que podia para a zona em que estamos em caso de derrota. Era uma partida fundamental para eles com poder de decisão. Marcamos forte, neutralizamos o adversário e buscamos os três pontos.

Botafogo-SP

– É um jogo super decisivo. Pelo próprio calendário que o Botafogo-SP terá pela frente porque depois irá para Pelotas enfrentar o Brasil. Então, é decisivo. Não vou falar do passado, vi o jogo contra a Ponte Preta e gostei do Botafogo-SP. Teve um nível de competitividade alto e temos de estar preparados. Hoje, não sei quais jogadores irão. Kieza está suspenso, ainda preciso ver a condição de Rhaldney e de Hereda. Viajamos às 17h, mas vamos formar um time forte e vamos para decidir. Quero, acima de tudo, uma equipe consistente como fomos hoje. Quem sabe não conquistamos uma vitória fora que vai desequilibrar lá na frente para a saída dessa zona chata.

Elenco

– A alegria de um treinador quando chegar é ganhar jogadores que já estavam no elenco. Sabia que tinham atletas que iriam render mais e estão rendendo. O mais importante foi descobrir atletas que não estavam participando da campanha do Náutico. Kevyn é um jogador de muita força física, passada larga e consistente defensivamente. Estou feliz pelo o que ele está produzindo, assim como Djavan. Trindade também reativou o seu futebol. Não adianta chegar e querer jogadores que venham de fora. Era preciso recuperar alguns que já estavam aqui. Tenho a confiança nos jovens também, puxei seis garotos que podem ser utilizados. Não me preocupo com idade. E Kevyn está sendo um símbolo desse momento do Náutico dentro da competitividade e dedicação física.

Foto: Caio Falcão/CNC

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