O Náutico reagiu após a chegada de Hélio dos Anjos e, depois de 12 rodadas, saiu da zona de rebaixamento, pelo menos momentaneamente, com a vitória sobre o Cuiabá por 2×0, nos Aflitos. E mostrando um bom desempenho, o comandante alvirrubro creditou mais um triunfo à consistência e a estabilidade do time mesmo contra adversários que estão na parte de cima da tabela.
“Consistência é a palavra. Não tomar gol já é uma grande coisa e em dez jogos sofremos apenas seis. Se continuarmos assim, vamos fugir da zona da degola. Temos uma estabilidade grande, arriscamos o tempo todo, com marcação alta e não tivemos grandes problemas. O lance mais perigoso do Cuiabá foi quando eles escapuliram pelo lado e a bola sobrou para Élton. Mas a nossa intensidade fez com que a gente fizesse um grande jogo e não deixasse um grande adversário jogar. Estamos construindo uma situação jogo a jogo com consistência e estabilidade”, ressaltou Hélio dos Anjos.
Sem perder há cinco rodadas, o Náutico terá uma folga na tabela e voltará a jogar apenas contra o Confiança, no dia 4 de janeiro, no Batistão. Tempo que será valorizado pelo treinador para trabalhar e recuperar atletas que estão no departamento médico como Ronaldo Alves, Kieza e Álvaro.
“Eu não sou de reclamar de calendário. Jogamos num domingo em Ribeirão Preto, quarta-feira em Chapecó e sábado no Recife e não reclamei. Agora, o grupo terá quatro dias de folga para o Natal, se reapresenta e vamos fazer os treinamentos. Aproveitar para descansar e recuperar os jogadores e tentar ser mais fortes neste retorno”, resumiu.
Confira abaixo outros trechos da coletiva de Hélio dos Anjos:
Rafael Ribeiro
– Não vejo ele somente como salvador. Ele neutralizou um gol do adversário, que se saísse seria injusto pelo o que fizemos no primeiro tempo. Rafael é um jogador que me impressiona não apenas defensivamente, mas também na construção do jogo. Ele está preparado para ser no futuro um grande jogador porque ainda é muito jovem. Acredito que ele está no nível dos outros zagueiros do elenco.
Intensidade
– Na minha visão, intensidade não quer dizer afobação. Quando se projeta um time intenso, esse time pode deixar transparecer afobação, mas não é isso. Não tivemos erros, na minha concepção. Tivemos o controle do jogo tático, físico e mental. Não vi afobação, vi intensidade, que é a marca desse time.
Aflitos
– A única coisa que está faltando nos jogos em casa é a nossa torcida. Seríamos muito mais fortes com eles. Mas temos de superar essa ausência. Tenho o costume de falar que não deixo o meu dia a dia acontecer, eu faço acontecer e crio as situações para transferir no jogo. Jogar nos Aflitos é a coisa mais linda do mundo, pena não ter a torcida. Mas estamos fazendo por eles. E se a gente fizer com que o fator Aflitos faça a diferença, naturalmente vamos continuar na Série B.
Foto: Caio Falcão/CNC
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