No terço final do Campeonato Brasileiro, o Bahia se vê completamente imerso na briga contra o rebaixamento. Com os mesmos 28 pontos do Vasco, 17º colocado, o Tricolor só não está na zona de degola pelos critérios de desempate (possui uma vitória a mais que os cariocas). Cenário bem diferente do planejado pelo clube no início da competição. Nesta sexta-feira, o volante Gregore admitiu a temporada abaixo do Bahia e afirmou que o time não conseguiu se afirmar em nenhum momento no ano.
No próximo domingo, o Tricolor encara o Internacional, na Arena Fonte Nova, buscando encerrar a sequência de sete partidas sem vencer, com cinco derrotas seguidas, entre jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana, competição da qual já foi eliminado.
“Acho que ainda não conseguimos nos afirmar nesse ano. Um ano difícil para nós, em que tecnicamente não conseguimos render o esperado. Mas temos que reagir logo e sair dessa situação e ficar o mais longe possível da zona de rebaixamento”, afirmou.
“Ninguém quer estar nessa posição. O planejamento do clube foi para brigarmos lá em cima, mas infelizmente não conseguimos. Mas agora é continuar trabalhando para nos afastar o mais rápido possível dessa zona de rebaixamento”.
Na entrevista coletiva desta sexta-feira, Gregore também foi questionado sobre o retorno do meia-atacante Índio Ramirez após as acusações de racismo feita pelo volante Gérson, do Flamengo, no último domingo. Para Gregore, o Bahia tem um ganho técnico com a reintegração do colombiano.
“Não sei como a cabeça dele está, isso só ele pode falar melhor. Mas o retorno dele tecnicamente vai ajudar muito a gente. Para nós é muito importante ele estar podendo trabalhar conosco”, encerrou.
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
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