Os possíveis grupos da Série C 2021, com Rio e Minas juntos com os nordestinos

João de Andrade Neto, MA, PB, PE, PI, Santa Cruz, Série C

Por João de Andrade Neto

Postado dia 27 de janeiro de 2021

Com a definição dos quatro rebaixados da Série B, após a confirmação matemática dos descensos de Paraná e Figueirense, todos os participantes da Série C de 2021 estão conhecidos. Também da Segunda Divisão, chegam para a competição Botafogo-SP e Oeste, enquanto da Série D subiram Floresta, Altos, Novorizontino e Mirassol. Ao todo, dos novos integrantes, são dois do Nordeste, quatro de São Paulo e outros dois da região Sul. O que desequilibrou a balança para a distribuição de grupos, uma vez que a CBF sempre separa os clubes pela posição geográfica.

Isso porque, do Norte e Nordeste, são apenas oito equipes. O que necessariamente obriga a CBF a “puxar” dois times de outras regiões. Cenário semelhante ao que já havia sido visto em 2020, quando o Vila Nova-GO integrou o Grupo A, junto com os demais clubes dessas duas regiões.

Dessa forma, mesmo sem ainda a confirmação oficial, é possível imaginar que, pela maior proximidade, Tombense-MG e Volta Redonda-RJ sejam os clubes a serem deslocados para a chave reservada ao Norte-Nordeste, se juntado a Botafogo-PB, Paysandu, Ferroviário, Jacuipense, Santa Cruz (que permaneceram na Série C), Altos e Floresta (que subiram da Série D).

Ao todo, na comparação com o Grupo A de 2020 são quatro mudanças, já que Remo e Vila Nova conseguiram o acesso à Série B, enquanto Treze e Imperatriz foram rebaixados.

Óbvio que até o início da competição, no dia 30 de maio, muita coisa vai acontecer nos clubes. O Santa Cruz, por exemplo, terá uma eleição para escolher seu próximo presidente, o que aumenta o cenário de incertezas. Porém, de antemão, e considerando sobretudo tradição e estrutura, vejo um grupo mais acessível em busca da classificação para a segunda fase. Sobretudo para Paysandu e o próprio Santa Cruz, disparadamente os dois clubes de maior “camisa” da chave.

Porém. com o regulamento mantido para 2021, com a realização de dois quadrangulares finais e a incorporação dos times do Grupo B, a fase decisiva do campeonato promete ser ainda mais difícil, com a possibilidade de enfrentamento contra clubes do interior paulista (um futebol sempre forte), e equipes como Paraná, Figueirense e Criciúma, que em um passado eram figuras frequentes na Série A. Ou pelo menos, na B.