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Alegando que o futebol é “seguro”, CBF defende manutenção de torneios

Foto: Foto: Tatiana Korps/Divulgação

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A CBF defendeu nesta quarta-feira a continuidade dos campeonatos organizados pela entidade, em meio ao pior momento da pandemia da Covid-19 no País. No momento, estão sendo disputadas com a chancela da confederação e participação dos clubes nordestinos a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste. 

Para embasar a sua decisão, também foi apresentado um relatório da efetividade do protocolo de segurança e combate ao novo coronavírus, em transmissão ao vivo pelo canal oficial da CBF na internet. “O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, afirmou o secretário-geral Walter Feldman.

O Brasil vive o seu momento mais dramático desde o início da pandemia, há um ano. Nas últimas 24h, foram registradas 1.954 mortes pela Covid-19, número recorde. Já são 13.550 óbitos desde o início de março. No total, o País acumula 268.568 vidas perdidas.

“Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. A segurança de todos; a controlabilidade e a manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho”, disse o coordenador médico da CBF, Jorge Pagura.

De acordo com os dados apresentados no relatório da CBF, de agosto (quando houve a retomada do futebol no País) até o fim da temporada passada, marcada pela final da Copa do Brasil, 367 equipes estiveram envolvidas em competições da CBF em 20 campeonatos diferentes, com 2.423 partidas realizadas ao todo, em 112 municípios.

Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas, desses, 13.237 foram em atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado, segundo a entidade. A CBF informou que 2,2% de todos os testes deram positivo.

“A CBF protegeu os jogadores. Não só isso, ela protegeu quando foi buscar o positivo e tirar ele de circulação. Não só do futebol, mas das atividades do dia a dia. E isso pode realmente ser aplicado para a manutenção de algumas atividades. Eu tenho absoluta convicção que, seguindo as medidas, posso afirmar que o futebol mostrou-se uma atividade responsável e segura”, completou Walter Feldman.

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