Quem não faz, leva. Ditado famoso do futebol que resumiu a estreia do Bahia na noite desta quarta-feira, diante do Montevideo City, no Uruguai, pela Copa Sul-Americana. Depois de abrir o placar logo cedo, aos oito minutos, com Rodriguinho, o Esquadrão abusou em perder chances – de, inclusive, até sacramentar a vitória. Resultado: levou o empate na etapa complementar aos cinco minutos, com Pizzichillo, e perdeu a chance de voltar para Salvador com três pontos importantíssimos na bagagem.
Tabela e calendário
O Bahia larga com um ponto no grupo B e, na próxima terça-feira, pela segunda rodada da Sula, volta a campo contra o Guabirá, em Pituaçu, às 21h30.
Bahia mas abre o placar cedo, mas perde chance de ampliar
O primeiro tempo no Uruguai foi de total domínio do Bahia que, se não tivesse abusado de perder chances em sequência, teria construído um placar mais elástico. Logo aos oito minutos, em boa trama com Rodriguinho e Gilberto, o centroavante recebeu cruzamento de Nino Paraíba, dominou de costas para o gol e rolou a bola para o meia abrir o placar no Parque Viera. O Montevideo, por sua vez, tentou ensaiar uma pressão contra os baianos, mas, com pouca movimentação, não deu certo. O Tricolor, no entanto, seguiu no páreo, mas faltou calma para ampliar o marcador – e até mesmo sacramentar a vitória.
Aos 18 minutos, após contra-ataque rápido puxado pelo Bahia, Gilberto ficou cara a cara com o gol, mas finalizou em cima do goleiro. Aos 22, foi a vez de Thaciano acabar travado pela defesa do time uruguaio na hora de mandar para o fundo das redes. E, novamente com ele, a chance mais clara do primeiro tempo foi perdida. O meia driblou o goleiro do Montevideo e, na hora de concluir, perdeu o ângulo do chute.
Quem não faz…Leva
Sem aproveitar as boas oportunidades que criou, o Bahia foi punido com o velho ditado do futebol: quem não faz, leva. E logo aos cinco minutos da etapa complementar, o Montevideo City empatou. Allende recebeu passe na área, bateu à queima roupa, e obrigou Douglas fazer um milagre para salvar. No rebote, porém, a bola sobrou livre para Pizzichillo, que empurrou para o fundo das redes.
Tentando dar a resposta e novamente ficar à frente do placar, o Bahia chegou com perigo com Rodriguinho, batendo falta, mas a bola foi por cima do gol, aos 14. Mas foi o City quem ficou mais próximo da virada. Em dois lances, teve a oportunidade, mas, em uma, parou em Douglas, em finalização de Prado, e na outra, Rak finalizou muito perto da trave dos baianos.
Nos descontos, o Bahia, mais uma vez, pecou. Alesson recuperou a bola no campo de ataque, tentou driblar a zaga do Montevideo, mas se atrapalhou. Só que a bola sobrou para Gilberto que, novamente, não conseguiu completar para o gol.
Ficha do jogo
Montevideo City Torque 1
Fiermarín, Peña, Arismendi e Rak; Pizzicillo, Brun, Santiago Rodríguez (Cejas), Allende (Darío Pereira) e Teuten; José Alvarez e Del Prete. Técnico: Pablo Marini.
Bahia 1
Douglas, Nino Paraíba (João Pedro), Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patrick de Lucca (Lucas Araújo), Thaciano (Matheus Galdezani) e Daniel; Oscar Ruiz (Alesson), Gilberto e Rodriguinho (Juninho Capixaba). Técnico: Dado Cavalcanti.
0 comentários