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Ao NE45, Tonet fala sobre 4 de Julho pós Copa do Brasil e momento do futebol do Nordeste

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Uma goleada que em nada abalou o orgulho de uma cidade. Localizada a 162 quilômetros da capital Teresina, o município de Piripiri, de 63 mil habitantes, recebeu com festa a delegação do 4 de Julho, que foi eliminada na terça-feira da Copa do Brasil após sofrer um acachapante 9 a 1 do São Paulo, no Morumbi. Porém, a histórica vitória no jogo de ida por 3 a 2, no Albertão, ainda repercute positivamente e pode impulsionar o Gavião Colorado para voos maiores na temporada, como o acesso inédito à Série C do Campeonato Brasileiro. Pelo menos é o que acredita o técnico Fernando Tonet, que falou com exclusividade ao NE45.

Gaúcho de Caxias do Sul, mas trabalhando quase que de forma ininterrupta no futebol nordestino desde 2013 (sendo cinco anos no Piauí), o treinador já conseguiu um acesso para a Terceira Divisão no ano passado, com o Altos. E agora quer repetir o feito com o 4 de Julho, ainda embalado pela campanha histórica na Copa do Brasil. Clube com uma folha de R$ 150 mil por mês, o Gavião Colorado ganhou um total de R$ 2,9 milhões em premiação por ter chegado à terceira fase da competição nacional.

“A cidade de Piripiri estava em um momento histórico e mesmo com essa derrota, com um placar muito grande, nos recebeu muito bem. A repercussão foi muito boa e muito tem a ver com a nossa vitória no primeiro jogo. Uma derrota para o São Paulo no Morumbi era até esperado, mas não por um placar tão grande. Até porque fizemos um primeiro tempo relativamente bom. Mas depois dos dez, quinze minutos do segundo, quando tomamos o quarto e o quinto gol, as coisas desandaram, o time se desorganizou e o São Paulo soube aproveitar”, analisou Tonet.

Página virada, o 4 de Julho foca agora na Série D. Após estrear com um empate sem gols, fora de casa, contra o Juventude Samas, a equipe piauiense enfrenta o Imperatriz, sábado, na Arena Ytacoatiara, em Piripiri. Para Tonet, a goleada sofrida para o São Paulo não vai abalar a equipe.

“Pela repercussão que a nossa participação (na Copa do Brasil) teve na cidade e por tudo o que aconteceu, acredito que vamos com mais força para a disputa da Série D. Inclusive a derrota (9 a 1) serve para nos deixa lições e brigamos com mais força ainda”, disse. “Não falo em acesso ainda. Falo primeiro em nos classificarmos entre os quatro para os mata-matas.”

Outro ponto que conta a favor de uma possível boa campanha no Brasileiro é o sucesso que o próprio treinador teve no ano passado com o Altos, com o acesso à Série C. “Digo com toda propriedade que quando se tem um exemplo real para passar para as pessoas, não só atletas mas na vida em geral, essa relação de confiança aumenta. As pessoas acreditam muito mais nas lições passadas”.

Tonet também vê com bons olhos o bom momento do futebol nordestino, que lidera as Séries A (com o Fortaleza) e B (com o Náutico), além de ter cinco clubes garantidos nas oitavas de final da Copa do Brasil.

“Trabalho no Nordeste desde 2013, quando assumi o Piauí. Vejo esse crescimento ano a ano do futebol do Nordeste . E isso é muito importante, porque valoriza a região como um todo. Começa a aparecer grandes profissionais e abre espaço para outros. Inclusive de outras regiões. Sou muito grato ao Nordeste e especialmente ao estado do Piauí.”

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