Dado reconhece jogo ruim, ressalta maratona e reclama de pênalti

O técnico Dado Cavalcanti reconheceu a partida ruim do Bahia na derrota para o Internacional por 1×0, neste domingo (13), em Pituaçu. A equipe teve um rendimento abaixo do esperado e, segundo o treinador, também por culpa da maratona de jogos decisivos que tem enfrentado desde a reta final da Copa do Nordeste. 

“A nossa equipe foi ansiosa no jogo de hoje. O nível de performance esteve longe do ideal. Entendo também que entramos em campo com uma formação considerada a ideal, repetindo, mas com mais entrosamento também tem o desgaste. Estamos em uma sequência absurda de decisões. Não foi diferente hoje. Estamos tendo período curtos de recuperação e alguns jogadores sentem mais que outros”, apontou o treinador.

O Bahia saiu de campo derrotado após um pênalti inexistente marcado ainda no primeiro tempo de Matheus Teixeira em Edenilson. Dado Cavalcanti lamentou que o árbitro não tenha nem consultado o VAR.

“Revi o lance e, particularmente, não entendo como pênalti. A única coisa que faltou foi o Matheus Teixeira sair da frente. Ele fez um movimento para o lado, tirou o corpo, as mãos e o adversário tromba nele. Da próxima vez, tem que sair e estender um tapete vermelho. Estranhei também o fato de não ter nem chamador o VAR. Foi muito duvidoso e valeria a revisão na cabina do VAR. Mas, paciência”, concluiu.

Confira outros trechos da coletiva de Dado Cavalcanti:

Fragilidades da equipe

– Não é por uma derrota que vamos enumerar as fragilidades. Não faço isso, não sou resultadista. Temos fragilidades, mas estamos buscando evoluir para que essas fragilidades não nos faça perder pontos preciosos. 

Contratações

– Não é por hoje ou por ontem, mas as conversas estão acontecendo há bastante tempo. Esperamos condições de reforços nas próximas semanas e até o final do mês para reforçar o nosso grupo. É um campeonato longo, temos disputas difíceis, efetivas e trocas de jogadores acontecerão de forma natural por performance, suspensão ou lesão. Temos essa consciência, mas o mercado também impõe dificuldades.

Rivalidade Bahia x Ceará

– É a maior rivalidade hoje. São duas equipes que fizeram as duas últimas finais da Copa do Nordeste. Há uma rivalidade, sim. 

Repetição da equipe

– Temos rodado pouco o elenco. Por isso, acho difícil repetir a equipe. Conti nunca fez tantos jogos em sequência na carreira, Patrick não tem tanto lastro e vem sofrendo, Renan Guedes e Rodriguinho perderam força. Gilberto e Rossi tiveram problemas nesta semana. Tenho que ter atenção a isso porque vamos perder jogos e jogadores ao mesmo tempo. É preciso ter lucidez para ver o que temos de melhor para o jogo do Ceará. Mas adianto que, dificilmente, os mesmos jogadores de hoje estarão em campo lá.

Ouça a partir do minuto 88′: