Com mais uma vitória na conta, o Bahia entrou no G4 e marcou seu espaço na Série A. Quem não conseguiu ter espaço na partida, por outro lado, foi o zagueiro Lucas Fonseca. Com apenas nove jogos na temporada, sem entrar em campo há um mês e sem a titularidade há quase três, o experiente defensor foi preterido por Luiz Otávio, quando o treinador Dado Cavalcanti precisou fazer uma substituição na defesa e pode estar em vias de perder mais espaço ainda na equipe.

Isso, porém, não tira o papel de liderança que ele exerce para o grupo do Tricolor, segundo Dado. “O Lucas é uma das lideranças desse grupo. O Lucas, mesmo não jogando, é capitão. Tem uma ascendência muito grande. Ele tem uma participação efetiva em toda a construção do vestiário. É um cara extremamente atuante”.

Segundo o treinador, o jogador continua fazendo parte de seus planos. “Tenho nele uma confiança muito grande. A condição de jogar ou não são opções, detalhes. E óbvio que não vou ficar nas minúcias de quem jogou bem, quem jogou mal. Eu já tinha dito isso antes. Todas as vezes em que algum atleta nosso jogar mal, em quatro rodadas, nós não teremos mais jogadores à disposição para fazer um jogo”.

Assim, Dado cravou que, quando Lucas Fonseca for necessário, ele será acionado no Bahia. “O Lucas está bem, está treinado, aguardando a requisição. E não tenho dúvida de que, quando ele for requisitado, vai estar pronto para dar resposta.

Isso, porém, já é raro, com o zagueiro aparecendo atrás de Germán Conti, Juninho e Luiz Otávio na disputa por posição, à frente apenas de Gustavo Henrique, que ainda tem mais jogos que ele no ano. Com a iminente chegada de Ligger, emprestado pelo Red Bull Bragantino, o experiente zagueiro de 35 pode se ver ainda com menos chance no time, caso não se confirme a saída de nenhuma peça da posição.