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Guilherme Bellintani, presidente do Bahia Guilherme Bellintani, presidente do Bahia

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Presidente do Bahia explica busca por reforços e diz: ‘Suando para pagar salário’

Bellintani relatou dificuldades financeiras vividas pelo clube

Foto: Divulgação/ EC Bahia

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Um dos temas que mais gera expectativas na torcida do Bahia está a busca por contratações, principalmente após as saídas recentes dos titulares Thaciano e Juninho. Nesta quinta-feira, em entrevista à plataforma digital do clube, o presidente Guilherme Bellintani falou sobre o assunto e pregou cautela no mercado. 

De acordo com ele, o Bahia deve trazer até dois jogadores – fora Mugni e Rodallega, que chegaram mas ainda não estrearam -, mas não pode errar no mapeamento das peças, onde não pode errar. E o motivo para tamanho cuidado são as dificuldades financeiras que o clube vive, conforme relatou o mandatário. 

“Neste ano não investimos na aquisição de jogador, não temos dinheiro para isso. Estamos suando para pagar salário, imagem. Enquanto não voltar o público (nos jogos), não temos dinheiro para coisas básicas. Nosso quadro de sócios caiu pela metade. Sei que o torcedor não quer ouvir choro, mas solução. Pretendemos fazer um campeonato melhor do que temos feito, com investimento menor do que temos feito”, disse.

“Ainda temos que reforçar o elenco. Não será o reforço ideal. Temos que tomar muito cuidado esse ano. Se errarmos, a gente se afunda em dívidas novamente e vamos prejudicar o clube em médio e longo prazo. É ano de cautela. Entendemos que precisamos de mais uma ou duas peças além dos que ainda não estrearam”, acrescentou.

Além disso, Bellintani também falou sobre a importância da responsabilidade nas finanças para o futuro do clube e avaliou que há uma percepção de boa parte da torcida sobre o tema. 

“Se tem uma coisa que acho positiva é que grande parte da torcida entendeu que futebol não se faz só com contratação, mas com organização. Desde setembro de 2019, 10% da receita vai para pagar uma dívida só com a BWA. Esses 15 milhões que estão presos na Justiça poderiam ser investidos no futebol. Temos uma dívida enorme para administrar”, afirmou.

“O torcedor sabe que a irresponsabilidade administrativa e financeira tem impacto direto no futebol. Clube mal gerido vira clube de Série C. Vide o Cruzeiro, que está na Série B. O tema futebol está diretamente ligado à gestão financeira. Sabemos que precisamos de complemento no elenco”, concluiu o presidente.

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