O presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista, nesta quinta-feira, à plataforma oficial do Bahia e passou por vários assuntos, como busca por contratações, mas também abordou as dívidas do clube. E com detalhes. Informando origem, valores, percentual e prazo, o mandatário trouxe uma amostra do cenário financeiro do Esquadrão.
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“Bom lembrar que praticamente toda a nossa dívida foi causada no período das trevas, como chamamos, onde pessoas irresponsáveis geraram quatro grandes esqueletos, coisas que já morreram, que não possuem importância positiva, mas atrapalham nossa vida”, iniciou, antes de elencar. Confira abaixo.
Trabalhistas
“Primeiro as dívidas trabalhistas, na ordem de R$ 26 milhões. Dívida enorme, juros altíssimos, pagamos 1% ao mês, quase R$ 260 mil. Se a gente pagar R$ 3 milhões por ano, a dívida não diminui. Pagamos R$ 7 milhões por ano”.
Fiscal
“O segundo é a dívida fiscal, a dívida junto ao Profut (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro) e paga R$ 4 a 5 milhões”.
BWA
“Temos mais dois esqueletos. Um é o processo da BWA, que se origina em, supostamente, o Bahia ter feito um empréstimo de R$ 6 milhões em 2011. Nunca vimos esse dinheiro entrando, não tem registro bancário. A ação está no STJ, está em R$ 21 milhões. Desde 2019 o Bahia tem 10% de sua receita sequestrada para essa dívida, para pagamento desses R$ 21 milhões. Isso desde setembro de 2019. Já temos lá mais de R$ 15 milhões. Ela deve ser concluída no fim desse ano se não tivermos uma vitória nos tribunais. Devemos encerrar o ano com esse esqueleto finalizado”.
Opportunity
“O quarto é a ação do Bahia com o Opportunity. O Bahia se comprometeu a todo jogador vendido, 30% ir para o Opportunity. Seria uma dívida perto de R$ 100 milhões de reais. Está no STJ. Essa dívida pode fechar o clube. A quantidade de absurdos que foram feitos antes de 2013, tudo isso antes da intervenção”.
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