Connect with us

PESérie ASportÚltimas

Apresentado, Florentín quer melhora ofensiva e intensidade no Sport

Técnico concedeu entrevista nesta manhã; veja principais trechos

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

Published

on

O técnico Gustavo Florentín mal chegou mas já estabeleceu a procura por melhora no setor ofensivo do Sport. Não apenas pelos números – pior ataque da Série A com apenas oito gols em 17 partidas -, mas também pela postura em campo. De acordo com o treinador paraguaio, a equipe precisa ser mais agressiva e contundente.

LEIA: Sport inicia semana com expectativa pela volta de Rafael Thyere

O tema, aliás, foi apenas um dos vários abordados por ele durante apresentação oficial em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, no CT do clube. Além disso, Florentín falou sobre uso da base e mostrou-se bem motivado e ciente da pressão que terá no Sport.

O técnico, inclusive, assistiu ao jogo contra a Chapecoense, no último sábado, na Ilha do Retiro, ao lado da comissão técnica, e recebeu relatório das partidas e de jogadores do time ainda na semana passada.

Nesta chegada ao clube, aliás, a principal missão do paraguaio é evitar o rebaixamento do Rubro-negro, que aparece em penúltimo, com apenas 16 pontos, dois abaixo do primeiro time fora da degola – distância vai aumentar já que Fluminense e Bahia se enfrentam nesta noite. Confira, abaixo, os principais trechos ou ouça na íntegra.

Entrevista coletiva – Gustavo Florentín

Você vem estudando o Sport e suas equipes têm como característica muita intensidade e transição ofensiva rápida. Vai dar para colocar essas características no Sport pelo que você pôde observar?

“Sim, somos uma equipe de trabalho muito intensa, dinâmica e vamos tratar de implementar com o grupo. Primeiro vamos conversar com eles para mencionar nossa maneira de trabalhar e tratar de lograr essa intensidade na qual estamos acostumados. Requer tempo, requer várias sessões de treinamento, porém não há tempo, temos que lograr já essa confiança e dinâmica mental e física para a qual vai estar desenvolvendo no dia-a-dia”.

Qual a expectativa para o trabalho?

“A expectativa é muito grande, é poder levantar o grupo futebolisticamente, conseguir vitórias e ter o apoio de toda a torcida como tem sido. Aproveitar ao máximo essa oportunidade em uma das ligas mais competitivas do mundo”.

Quais são os ajustes que você analisa como necessário, os pontos fortes e fracos do time?

“Como sempre pedimos análises das partidas, que embasa o que precisamos. Vi várias partidas, solicitamos análises individuais para tratar de conhecer muito melhor o grupo. Enquanto esquema de jogo, vai de acordo com as características de jogadores que temos no plantel para tomar uma decisão. Não me caso com um esquema tático, posso jogar com linha de três, linha de quatro, com três atacantes… o que importa são as características e dar uma forma à maneira de jogar ofensivamente e defensivamente, assim que analisamos com a comissão técnica. E a partir de hoje vamos ter conversas individuais com os jogadores para escutar os protagonistas. Pelo que vimos na última partida, observamos conclusões importantes com a comissão técnica e internamente avaliamos virtudes e valências que temos no plantel’’.

Qual impressão que você teve do Sport do jogo sábado?

“Observamos coisas importantes para nós e temos identificado em que pontos temos que trabalhar, insistir. Uma das coisas que temos que buscar melhorar é a contundência, ter mais oportunidades de gol, mais criações e que haja gols. Ter somente dois gols (em casa) é muito pouco. E uma das coisas rápidas que temos que melhorar é nesse aspecto. E que a equipe se acostume a ganhar novamente. Enquanto ao futebolístico, analisamos internamente com o corpo técnico”.

Pretensão de usar a base?

“Somos um dos treinadores que mais jogadores jovens colocamos no meu país e no Chile. Nos agrada dar oportunidades a jogadores jovens. Veremos o momento para dar oportunidade aos jovens, somos de observar as formações, não temos problema de poder oferecer uma oportunidade a um jovem de 16, 17 ou 18 anos. Certo é que temos vários jogadores jovens no plantel e que vamos conhecendo muito mais”.

Como foram as conversas com Ricardo Severo e analistas de desempenho do Sport?

“Sim, já conversei com o Ricardo e quem vai estar trabalhando muito perto da gente é Cesar Lucena. Desde às 8 da manhã estávamos em reunião no CT, estiveram também os analistas que estão passando tudo que é necessário para a gente conhecer todos os jogadores que são parte desse plantel”.

Pressão no trabalho pelo momento do Sport. 

“Nós somos um corpo técnico que estamos acostumados a pressão, sempre trabalhamos em clube grande e que deseja vencer o campeonato, que tinha obrigação de conquistar o título, e é assim que estamos acostumados, é assim desde a minha época de jogador e que passou agora como treinador. Eu gosto de conviver com essa pressão e estamos vendo como um grande desafio. Um desafio de que o Sport não está conseguindo os resultados e nós estamos vindo com esse desejo de poder trabalhar, de poder alcançar o bom funcionamento e conseguir os resultados de forma rápida e que esse grande desafio que teremos com vocês, a comissão técnica, os dirigentes e com os jogadores que deixei claro que o compromisso será muito maior do que foi demonstrado até hoje, triplicar o esforço que estão fazendo e tem que haver um compromisso muito maior para que possamos conquistar os resultados que o clube não está conseguindo”.

Como foram os primeiros dias no Recife? 

“Muito bem. Desde quando chegamos sentimos o apoio das pessoas no aeroporto. Vimos que tem muita confiança em nosso grupo, em nosso trabalho e isso para a gente é muito importante. Ter essa recepção que a gente teve nos alimenta, nos motiva e nos dá maior compromisso com todos. Já a adaptação é muito boa, eu, nos últimos cinco anos, estou vivendo de forma permanente no Brasil, de conhecer as estruturas que têm esse mercado. E nessa cidade é a primeira vez que estou como minha comissão técnica e estamos bem nessa cidade e esperamos seguir dessa maneira”.

As primeiras impressões no Sport.

“A primeira coisa que fizemos quando chegamos ao Recife foi do aeroporto ao hotel, do hotel para o estádio para cumprimentar os jogadores, poder vê-los pessoalmente com o nosso grupo de trabalho e alguns não tivemos possibilidade de conversar com eles, mas vamos fazer essa tarde e é assim que vamos ter as primeiras impressões a quando conversamos com eles. É sentir o dia a dia durante a semana e ter essa sensação que você me perguntou”.

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending

Copyright © 2020 NE45. Todos os direitos reservados