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Campinense: Ranielle vê torcida e conhecimento do rival como pontos positivos

PB, RN, Série D, Últimas

Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 6 de outubro de 2021

Se os confrontos passados forem resolver algo nas quarta de final da Série D, o Campinense larga um pouco à frente do América-RN, seu adversário nas duas próximas semanas. Rivais na primeira fase, a Raposa conseguiu uma vitória e um empate sobre o Dragão, algo que, na visão do treinador Ranielle Ribeiro, do Campinense, pode trazer algo positivo à disputa por já conhecer o adversário.

“O benefício de enfrentarmos o América-RN neste mata-mata do acesso é de conhecer o adversário que enfrentaremos. A parte negativa é que eles também nos conhecem. Será um jogo de detalhes, e jogos de detalhes são definidos por alguma manobra para surpreender o adversário, ou no um contra um, num desequilíbrio individual. Numa tônica muito semelhante à dos clássicos. Ninguém vai querer errar, sabendo do potencial da equipe adversária”, afirmou Ranielle.

Outro ponto comentado pelo treinador como chave para estas partidas é a presença da torcida, que poderá assistir o jogo presencialmente neste domingo para os Alvirrubros e na próxima semana para os Rubro-Negros. Para ele, a presença dos torcedores da Raposa poderá ser crucial para a classificação.


“A presença do torcedor será a mola propulsora na busca pelo nosso acesso. O torcedor, principalmente o do Campinense, está sedento por esse retorno. Todo profissional de futebol, quando entra em um estádio com torcida, e principalmente nas condições que teremos na segunda partida, com torcida única e podendo comemorar um acesso, dá um incentivo a mais, uma motivação a mais para conquistar o resultado. Acho de extrema importância a volta do torcedor”.

Natalense de nascença e com mais de 10 anos de trabalho no maior rival do América, o ABC, Ranielle também falou sobre o sentimento de buscar um acesso na cidade natal, frente ao maior adversário do clube com o qual tem grande ligação histórica. Ele, porém, minimizou a influência disso sobre o jogo.

“Ainda não parei para pensar em todas as variáveis, como a de começar a definir um acesso na Arena das Dunas, na minha cidade. A única coisa que eu parei para pensar até o momento foi que, infelizmente, uma grande equipe ficará pelo caminho. Já conversei com o Renatinho (Potiguar, treinador do América), desejei sorte, mas o meu foco está nessas partidas do acesso”, afirmou, antes de garantir que toda a sua dedicação está centrada em Campina Grande.

“Não tenho a vaidade de voltar para Natal para mostrar que sou melhor do que ninguém, que preciso ser valorizado. Eu trabalho diariamente para conseguir a admiração do meu torcedor, da minha família e daqueles que torcem por mim. Sou feliz em Campina Grande, sou muito bem recebido pelo raposeiro, pelo trezeano, que me vê na rua e me aborda de forma muito respeitosa. O que tenho para provar, estou provando aqui na minha realidade, que é o Campinense”.

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