PM esclarece esquema de segurança em jogo entre Santa Cruz e Floresta na Arena

Após cenas de invasão no gramado e tentativa de agressão a jogadores do Santa Cruz por parte da torcida, na última terça-feira, após a eliminação para o Floresta, na seletiva da Copa do Nordeste, a Polícia Militar de Pernambuco, através de nota, esclareceu o esquema de segurança no duelo, destacando que o clube “não colocou a quantidade adequada de vigilantes privados ao redor do gramado”, como assim havia sido acordado previamente com a Polícia.

“As imagens denotam que o clube não colocou a quantidade adequada de vigilantes privados ao redor do gramado formando um cinturão, conforme acordado na reunião, o que poderia ter evitado a invasão no campo”, disse a corporação.

A PM ainda destacou que cumpriu o acordado, complementando que, em casos de conflito, como rege o Estatuto do Torcedor quando a segurança dos eventos é compartilhada, a segurança privada é a primeira força a ser acionada, seguida pelas forças policiais estaduais, quando necessário.

“A PMPE reforça que cumpriu o acordado, colocando os policiais dentro do estádio, contendo a invasão e realizando as prisões necessárias. Sendo assim, o caso está sendo apurado e será comunicado ao Ministério Público de Pernambuco”, encerrou.

Em relação aos atos de vandalismo, o Santa Cruz emitiu comunicado oficial nesta quarta, reafirmando que arcará com os custos das depredações feitas pelos torcedores na Arena de Pernambuco.

Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), em contato com a reportagem do NE45, admitiu a possibilidade da CBF, após o ocorrido na Arena, suspender os jogos em Pernambuco devido à atuação da polícia. Segundo ele, os policiais se posicionam nas arquibancadas para fazer a segurança das partidas, diferentemente do que acontece em outros estados do Brasil – situação que, de acordo com o cartola, contraria o próprio Estatuto do Torcedor.