Os times da Série C terão uma importante reunião para definir seus rumos em 2022 e 2023. No dia 6, a próxima quinta-feira, as 20 equipes da Terceira Divisão estarão juntas para acertar como acontecerá a divisão dos grupos nesta temporada, além do modelo de disputa do campeonato no ano que vem.
Sobre a divisão dos grupos, a dificuldade se dá por causa da distribuição geográfica das equipes neste ano. São nove times do Nordeste (ABC, Altos, Atlético-CE, Botafogo-PB, Campinense, Confiança, Ferroviário, Floresta e Vitória), três do Norte (Manaus, Paysandu e Remo), um do Centro-Oeste (Aparecidense), três do Sudeste (Botafogo-SP, Ituano e Volta Redonda) e quatro do Sul (Brasil-RS, Figueirense, São José-RS e Ypiranga-RS).
Assim, há três principais possibilidades de formulação das chaves. Na primeira, os nove clubes do Nordeste e o do Centro-Oeste estariam juntos no Grupo A, enquanto Norte, Sul e Sudeste comporiam o Grupo B. Outra alternativa é de que os três do Norte estariam juntos a sete clubes do Nordeste, com Confiança e Vitória estando no Grupo B. Além disso, ainda há a chance de sorteio.
A primeira opção é vista como mais provável, uma vez que a edição 2019 da Série C já seguiu uma divisão parecida, com os três representantes do Norte na época (Atlético-AC, Paysandu e Remo) foram para o Grupo B.
Série C de pontos corridos
Mas, além disso, os clubes discutirão a possibilidade de implantação de um modelo de pontos corridos na Série C. A proposta foi levantada pouco antes do fim do ano, pela Associação Nacional de Clubes de Futebol (ANCF).
Mas, mesmo que o debate entre em pauta agora, uma possível alteração só deve entrar em vigor a partir de 2023, uma vez que a CBF já definiu o calendário da Série C deste ano com apenas 26 datas. Em caso de ampliação, o torneio precisaria de 38 datas.
Essa não é a primeira vez que a implantação de um modelo de pontos corridos na Série C é sugerido, mas o projeto nunca se concretizou por conta dos custos envolvidos no maior número de viagens e jogos. Agora, mais uma vez, esse pode ser um empecilho sobre a mudança. Isso porque a ampliação do torneio ainda refletiria em aumento de custos para a CBF e para os clubes.
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