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Richard Franco, Náutico x Retrô, Campeonato Pernambucano Richard Franco, Náutico x Retrô, Campeonato Pernambucano

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Com duas ‘leis do ex’, Retrô vence Náutico pela 1ª vez na história e segue com 100% no Pernambucano

Tiago Caldas/CNC

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O Retrô surpreendeu o Náutico nesta quarta-feira. Em um jogo com emoção até os minutos finais, o time de Camaragibe fez 2 a 1, conseguiu a sua segunda vitória consecutiva sobre um dos grandes do Recife e bateu o Timbu pela primeira vez na história. Com isso, a Fênix segue com 100% de aproveitamento, disputando a liderança do Pernambucano, enquanto o Alvirrubro, que teve o mando do jogo, perde a sua primeira no Estadual.

Depois de um primeiro tempo de poucas chances, a etapa final foi o escape. Logo no início, Giva garantiu a lei do ex, ao abrir o placar para os amarelos. Depois, os mandantes aplicaram uma boa pressão, mas viram os visitantes abusarem de desperdiçar contra-ataques até que, aos 44, Ewandro conseguisse o empate para o Timbu. Mas nada estava resolvido porque, aos 50, de pênalti, Renato Henrique concretizou mais uma lei do ex para garantir a vitória camaragibense

Como fica?

Com a vitória, o Retrô é vice-líder do Estadual, com nove pontos em três jogos, atrás do Santa Cruz, que tem a mesma pontuação, mas um jogo a mais. A tabela segue com Salgueiro (7, em 4 jogos) e a dupla Sport e Santa Náutico, cada um com seis pontos em três jogos, com uma derrota solitária para a Fênix. O G6 é fechado pelo Íbis.

Agora, o Náutico volta a campo às 17h45 do sábado, recebendo o Fortaleza em jogo da Copa do Nordeste. Depois, o Timbu enfrenta o Atlético de Alagoinhas e só volta os olhos ao Estadual na próxima quinta, quando visita o Vera Cruz, no estádio homônimo, em Caruaru. Para o Retrô, com foco total no Pernambucano, o próximo jogo será na quarta, recebendo o Sete, na Arena.

Primeiro tempo

O jogo começou muito disputado. Com a caixa de ferramentas aberta para os dois lados, três cartões amarelos já tinham sido mostrados nos primeiros oito minutos de jogo. Dentro dessa realidade, o Retrô conseguia sucesso na sua proposta defensiva. Jogando fechado e impondo uma marcação forte, o time de Camaragibe conseguia abafar o ritmo de jogo mais acelerado que o Náutico tentava impor.

Assim, mesmo com a posse de bola, o Timbu se via preso à frente da fechada última linha do Retrô, tendo pouco espaço para infiltrar e tentar desenvolver suas jogadas. Quando os mandantes iam para o confronto, tentando ganhar no um contra um, a vantagem era sempre da Fênix, cercando bem as alternativas de jogo dos recifenses.

E, dentro dessa realidade, o Náutico só conseguiu tirar o fôlego da torcida quando recorreu ao escape da bola parada. Aos 37, Jean Carlos cobrou um escanteio da direita e Richard Franco apareceu na primeira trave para cabecear direto no travessão de Jean.

Segundo tempo

No intervalo, as duas equipes mexeram e o Alvirrubro conseguiu ter uma boa presença de área nos primeiros minutos, parecendo que teria mais força para controlar as ações ofensivas. Mas, aos 6, a Fênix mudou a realidade do jogo. Em uma cruzamento de trás, pela direita, a zaga errou na marcação e Giva entrou sozinho para bater na saída de Lucas Perri para abrir o placar.

O gol do Retrô elevou os ânimos do jogo, tanto que, apenas três minutos depois, uma confusão generalizada resultou em cartões vermelhos para os dois treinadores, Hélio dos Anjos e Dico Woolley. nisso, o jogo voltou a ficar preso no meio de campo e foi algum tempo até o Náutico voltar a subir suas linhas para aumentar a pressão ofensiva.

Com isso, os mandantes criaram muita pressão na entrada da área do Retrô, incomodando bastante a defesa, mas sem dar trabalho ao goleiro Jean. Do outro lado, a Fênix tinha grandes contra-ataques, mas perdeu uma série de chances de matar o jogo. Nas principais, em duas vezes, Fumaça recebeu sozinho pela esquerda, com Perri totalmente deslocado, mas entregou a bola para a defesa alvirrubra quando tentou cruzar para um atacante que chegava pelo meio.

E, se quem não faz, leva, o Náutico buscou o empate aos 44. No lance, Carpina recebeu pela direita e cruzou para o meio da área, onde Ewandro chegava no meio da defesa para cabecear para o gol de empate. Se enganava, porém, quem achava que aquilo era o fim do jogo. Aos 48, Renato Henrique entrou bem na área e Camutanga tocou com o braço – pênalti para o Retrô. Na cobrança, Renato Henrique deu números finais ao jogo.

Ficha do jogo

Náutico (1)
Lucas Perri; Hereda, Camutanga, João Paulo e Júnior Tavares; Djavan (Eduardo Teixeira), Richard Franco (Rhaldney) e Jean Carlos (Juninho Carpina); Leandro Carvalho (Pedro Victor), Robinho (Ewandro) e Kieza. Técnico: Hélio dos Anjos.

Retrô (2)
Jean; Pedro Costa (Augusto Potiguar), Renan Dutra, Guilherme Paraíba e Mayk; Charles, Kauê (Gelson) e Radsley (Rodrigo Fumaça); Gustavo Ermel (Breno), Renato Henrique e Giva (Yuri Bigode). Técnico: Dico Woolley.

Local do jogo: Estádio dos Aflitos, no Recife-PE
Árbitro: Diego Fernando Silva de Lima
Assistentes: Marcelino Castro de Nazare e Max Aurelio de Medeiros
Gol: Giva (6’/2ºT | RET), Ewandro (44’/2ºT | NAU) e Renato Henrique (50’/2ºT | RET)
Cartão vermelho: Hélio dos Anjos (NAU) e Dico Woolley (RET)
Cartões amarelos: Robinho, Camutanga (NAU), Charles, Kauê e Renan Dutra (RET)

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