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‘Situação muito doída, isso não é o Bahia’, diz técnico sobre queda precoce no Nordestão

Bahia, BA, Copa do Nordeste, Últimas

Por Klisman Gama

Por Klisman Gama

Postado dia 19 de março de 2022

Em menos de uma semana, o Bahia acumulou duas eliminações precoces no Campeonato Baiano e na Copa do Nordeste. Ambas na primeira fase, demonstrando um futebol muito abaixo do esperado que se refletiu nos resultados de começo de temporada, ampliando ainda mais a crise vivida pelo Tricolor. Agora a equipe só volta a campo em abril, pela Série B – a CBF ainda deve desmembrar a rodada e definir a data.

Mesmo vencendo o Sergipe por 3 a 1, fora de casa, o Bahia precisava do tropeço de Náutico ou Botafogo-PB para garantir sua entrada no G4 do Grupo B da Copa do Nordeste, o que não aconteceu. Os dois adversários também ganharam e deixaram o Esquadrão de fora do mata-mata. Para o técnico Guto Ferreira, uma situação que causa dor no clube. E fazendo uma análise geral do que aconteceu neste começo de temporada, ele falou: “Isso não é o Bahia”.

“É uma situação muito doída para o Bahia, que é o maior campeão da competição. É uma situação doída para mim como treinador. É a primeira vez que não chego à fase final. A gente não conseguiu chegar em nosso grande objetivo. O sentimento é de tristeza por não ter conseguido atingir o objetivo. Temos que ser inteligentes e aproveitar o espaço que nós vamos ter para nos preparar da melhor maneira possível, e ter o tempo que não tivemos para colocar o grupo na melhor condição possível. Isso não é o Bahia”, falou o treinador.


“Tiveram vários problemas e estamos buscando solução. Muitas coisas aconteceram lá atrás e acaba afetando o hoje. Questão de contratações, calendário, sequência. Tem o erro nosso também e a gente não se omite dos nossos erros. Na medida que conseguimos espaço, os resultados começaram a aparecer. Isso nos mostra que não está tudo errado e que é possível crescer em cima do que a gente vem fazendo”, acrescentou Guto.

Avaliação sobre o trabalho no Bahia

Guto Ferreira assumiu o Bahia ainda na Série A do ano passado, tendo a missão de evitar o rebaixamento do Tricolor. Mesmo sem conseguir o objetivo, foi mantido no cargo e participou do planejamento da equipe para 2022. E diante das oscilações que a equipe vem passando, ainda assim ele não é o maior alvo das críticas, e sim a diretoria, principalmente por não fornecer um elenco à altura do que a torcida exige. De qualquer forma, o comandante avalia bem o seu trabalho e mantém a confiança em alta para o decorrer da temporada.

“O meu trabalho tem crescido e tem sido de bom nível. Essa confiança eu tenho no meu trabalho. Quando eu sentir que o meu trabalho não está crescendo e não vou ter condições, serei o primeiro a dizer que não tenho condições de tocar o barco”, finalizou Guto Ferreira.

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