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Pedro Victor, atacante do Náutico, comemora gol contra o Retrô, na final do Pernambucano Pedro Victor, atacante do Náutico, comemora gol contra o Retrô, na final do Pernambucano

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Nos pênaltis, Náutico supera Retrô e é bicampeão pernambucano após 20 anos

Tiago Caldas/CNC

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Pela 24ª vez em sua história centenária, a torcida do Náutico pode levantar o grito e dizer que o Timbu é campeão do Pernambucano. Ou melhor, bicampeão. Visitando o Retrô na Arena de Pernambuco, o Timbu venceu por 1×0 no tempo regulamentar e, nos pênaltis, garantiu mais uma taça para a Rosa e Silva.

Em campo, o jogo do Náutico se complicou logo aos 22, com a expulsão de Jean Carlos, após uma cotovelada em Yuri Bigode. Mas, ainda no 1º tempo, o alvirrubro abriu o placar, com Pedro Victor cobrando pênalti. Os dois lances, inclusive, tiveram participação do VAR.

No segundo tempo, os times se enroscaram pelo meio e a decisão ficou para os pênaltis. Aí brilhou a estrela de Lucas Perri, que defendeu duas cobranças, e de Júnior Tavares, que concluiu o pênalti final para garantir a taça.

Como fica?

Com o título, o Náutico garantiu a vaga na fase de grupos da Copa do Nordeste de 2023, ao lado do Sport. O Retrô, por sua vez, vai disputar a fase preliminar do Nordestão, ao lado de Salgueiro e Santa Cruz.

Os dois times também garantiram vaga na Copa do Brasil, torneio que também será disputado por Sport e Santa Cruz. E, além disso, o Retrô também confirmou a vaga na Série D de 2023, ainda que o objetivo do time seja o acesso à Série C já neste ano, para nem precisar dessa vaga.

Agora, o Náutico volta com foco total à Série B. Vindo de duas vitórias seguidas, o Timbu vai buscar mais um bom resultado em casa, recebendo o Guarani, às 21h30 da próxima terça-feira.

Para o Retrô, a situação é similar. Com 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas da Série D, o time vai ao Rio Grande do Norte para enfrentar o Globo às 20h da quarta-feira.

Retrô x Náutico

1º tempo: Com um a menos, Náutico sai na frente

O jogo começou com um enredo muito parecido com a ida. De um lado, o Náutico tinha o controle da posse de bola e construía o seu futebol no campo de ataque. Do outro, o Retrô priorizava a defesa e jogava pelo contra-ataque.

Mas a vida do Timbu se complicou muito aos 22. Depois da análise do VAR, o meia Jean Carlos, do Náutico, foi expulso por uma cotovelada em Yuri Bigode. Após a expulsão, o meia alvirrubro ainda perdeu a cabeça e precisou ser contido por jogadores dos dois times e pelo assistente.

Mesmo sem sua principal peça de armação, o Náutico seguiu no campo de ataque, mas só conseguiu gerar perigo em um chute de Ralph, de fora, aos 27. Com isso, o Retrô cresceu e, mesmo com as linhas baixas, encontrou mais saídas para o campo de ataque.

Mas o Náutico só precisaria pisar na área uma vez. Aos 49, Pedro Costa derrubou Pedro Victor na área e o VAR indicou o pênalti. Na cobrança, o próprio Pedro Victor deslocou Jean e abriu o placar.

2º tempo: Jogo mais aberto, pouco perigo real

Depois do intervalo, o Retrô conseguiu subir as linhas e fazer um jogo de maior disputa na faixa central de campo. Com isso, o jogo ficou mais aberto, em meio a uma proposta de jogo mais ofensiva por parte dos mandantes.

Ainda assim, os lances de perigo seguiam esparsos. Em partes porque os dois times seguiam com a última linha baixa, em partes, também, por ineficácia ofensiva.

Em meio a essas dificuldades, o Náutico ainda era o time que conseguia chegar com mais facilidade para pisar na área. Isso não significa, porém, que o Timbu teve oportunidade real de marcar.

Na etapa final, foram apenas duas vezes em que os goleiros tiveram sutos. No ataque do Retrô, a chance veio aos 6, em chute de Gelson, da intermediária. Para os alvirrubros, aos 36, Leandro Carvalho tentou concluir um gol olímpico. Ao fim, nada que evitasse a decisão nos…

Pênaltis

Pelo terceiro ano seguido, o título do Campeonato Pernambucano acabou sendo definido nos pênaltis. Nas cobranças, Hereda e Richard Franco marcaram para o Náutico, enquanto Lucas Perri defendeu as duas primeiras cobranças, de Charles e Pedro Costa.

Quando o Timbu abriu dois de vantagem, Camutanga bateu para fora, enquanto Augusto Potiguar diminuiu. Depois, Ewandro e Guilherme Paraíba marcaram, mas coube a Júnior Tavares a cobrança final para garantir o bicampeonato pernambucano.

LEIA A ANÁLISE DO JOGO NO BLOG DE CASSIO ZIRPOLI: Náutico supera expulsão, vence Retrô 2x no dia e é bicampeão estadual após 20 anos

Ficha do jogo

Retrô (0)
Jean; Renan Dutra, Guilherme Paraíba e Yuri Bigode (João Guilherme); Charles, Gelson (Alencar), Pedro Costa, Mayk (Augusto Potiguar) e Renato Henrique; Gustavo Ermel (Guilherme Santos) e Radsley (Rodrigo Fumaça). Técnico: Dico Woolley.

Náutico (1)
Lucas Perri; Hereda, Carlão, Camutanga e Júnior Tavares; Ralph (Djavan), Rhaldney (Richard Franco), Eduardo Teixeira (Ewandro) e Jean Carlos; Pedro Victor (Robinho) e Léo Passos (Leandro Carvalho). Técnico: Roberto Fernandes.

Local do jogo: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE
Árbitro: Deborah Cecilia
Assistentes: Clovis Amaral e Bruno Cesar Chaves Vieira
Gol: Pedro Victor (51’/1ºT | RET)
Cartões amarelos: Dico Woolley, Gelson (RET), Pedro Victor, Léo Passos, Ralph, Rhaldney e Wellington (NAU)
Cartão vermelho: Jean Carlos (NAU)
Público: 18.613 torcedores
Renda: R$ 921.200,00

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