Presidente do Ceará aponta que clube procurava perfil de liderança e que conhecesse o futebol brasileiro para conduzir a equipe na reta final da Série A
Um dia após o anúncio oficial da contratação de Lucho González como o novo treinador do Ceará, o presidente do clube, Robinson de Castro, se pronunciou sobre o período de busca por um novo comandante após a saída de Marquinhos Santos.
Em entrevista ao Globo Esporte Ceará, o mandatário alvinegro apontou que o motivo para que o Vozão tenha passado 10 dias sem um treinador efetivo foi a necessidade de encontrar um profissional que se adequasse ao perfil necessário para conduzir o clube na reta final da Série A.
“Primeiro definimos o perfil do que estávamos precisando. Precisamos de alguém que tenha liderança nata -algo que o Lucho tem -, que conhecesse o futebol brasileiro e tivesse o conteúdo necessário para simplificar as coisas. Queríamos um treinador pragmático e colocasse o time para ter o desempenho que vinha apresentando no trabalho do Dorival Júnior”, iniciou Castro.
“Lucho veio muito preparado e falando sobre tudo que a gente estava imaginando, falando sobre logística, acompanhando o elenco, falando sobre as necessidades dos ajustes táticos. Vem trazendo uma equipe muito qualificada e boas avaliações. Conversamos e tivemos a convicção”, ressaltou.
Durante o período em que a diretoria procurou um treinador, até acertar com Lucho, o elenco do Ceará fez trabalhos com o auxiliar técnico Juca Antonello. O profissional foi bastante elogiado pelo presidente alencarino que fez questão de agradecer ao apoio recebido por jogadores e torcida.
“Fomos pacientes, pois sabíamos que estávamos bem com o Juca à frente do time e estávamos tranquilos com isso. Os atletas aceitam e respeitam ele e isso nos permitiu ser criteriosos. Fiquei feliz foi com a aceitação, que foi maior do que com o que aconteceu com Marquinhos ou chegada do Lucho. Fiquei feliz com o respeito dos atletas com o Juca. Tive segurança que os atletas estavam determinados a fazer a parte deles”, pontuou.
Por fim, Robinson ainda deixou claro que não houve consulta aos atletas para a chegada do treinador argentino. Segundo o presidente, mesmo sem nunca ter comandado uma equipe profissional, Lucho chega ao Ceará pronto e bastante respaldado pelo seu perfil vencedor. Como jogador, o atual técnico do Vozão é o segundo maior vencedor entre os hermanos, perdendo em número de títulos apenas para Lionel Messi.
“O Lucho foi uma decisão nossa. Não cheguei a conversar com os atletas. Ele dispensa apresentações, quem é da bola conhece. Sabemos das conquistas dele, é um cara pronto e que vamos dar essa oportunidade para ele e tenho certeza que ele vai entregar com a comissão o que vamos precisar para seguir bem no campeonato. Tenho certeza que fizemos uma boa escolha”, arrematou.
Presidente pede apoio da torcida do Ceará
Vivendo um jejum de vitórias de cinco jogos, o Ceará vive momento delicado na tabela. Vendo a zona de rebaixamento se aproximar a cada rodada, Robinson de Castro afirmou que a cobrança que vem sendo exercida pela torcida, também é feita pela diretoria. Por isso, o presidente do Vozão pediu que os Alvinegros cheguem junto ao time e apoiem o Ceará na reta final da Série A.
A cobrança que está sendo feita externamente pela torcida também acontece internamente por nós. A comissão sabe do momento que estamos passando, mas tem muita confiança no elenco. Agora é a hora do apoio, temos que apoiar para colocar o carro nos trilhos e seguir em frente”, concluiu.
O próximo compromisso do Vozão na Série A é em casa. Visando voltar a vencer no campeonato, o Ceará encara o Athletico Paranaense, na Arena Castelão, às 21h.
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