Organizadas de Bahia e Vitória podem ser suspensas por dois anos após briga em Salvador

Ministério Público abriu ação contra uniformizadas

Depois de uma briga generalizada que gerou cenas de barbáries nas ruas de Salvador, o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) ajuizou uma ação civil pública contra as uniformizadas Bamor e Os Imbatíveis, ligadas às torcidas de Bahia e Vitória, respectivamente.

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A ação contra as organizadas

A ação foi ajuizada pela promotora Thelma Leal. Ela pede que os dois grupos sejam afastados dos estádios por um período de dois anos. Caso aceite, a medida terá valor em todo o Brasil. Além disso, ar uniformizadas também seriam proibidas de frequentar os entornos dos jogos.

Ou seja, todos os membros dos dois grupos seriam proibidos de estar a um raio de 5km dos eventos. Itens referentes a essas uniformizadas também poderiam entrar ou ser vendidos nas imediações. O MP também pede o fechamento das sedes dos dois grupos em dias de jogo.

O caso

A confusão acontece no último dia 4. Na tarde daquele domingo, integrantes desses dois grupos entraram em confronto no Largo da Argeral, no bairro de São Caetano, em Salvador. Na briga, três pessoas saíram gravemente feridas.

O confronto não teve vítimas fatais, mas várias cenas de barbaridades foram vistas. Pessoas foram espancadas com pedaços de madeira, metal e pedras e três pessoas foram atropeladas por um carro que engatou a marcha ré em meio ao povo.

Ao todo, 54 pessoas foram detidas na confusão – algumas portavam armas brancas e drogas, inclusive. Duas delas foram presas em flagrante por tentativa de homicídio. A polícia também identificou o responsável pelos atropelamentos. Ele teve a prisão preventiva decretada.