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Diretor Augusto Carreras, do Sport Diretor Augusto Carreras, do Sport

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“Quem provocou foi beneficiado”: Diretor do Sport critica Vasco e arbitragem

Divulgação/Sport Recife

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Ilha do Retiro foi tomada por confusão após gol de empate do Vasco

O jogo entre Sport e Vasco da Gama não terminou no apito final – até porque não houve apito final. Após uma confusão na Ilha do Retiro, o jogo foi encerrado após uma hora de paralisação, nos vestiários. No pós-jogo, o diretor Augusto Carreras teceu grandes críticas à decisão do árbitro Rafael Claus e às provocações por parte dos jogadores vascaínos nos início da confusão.

Sobre a postura dos torcedores que invadiram o gramado, Augusto Carreras também foi crítico, mas em tom bem mais ameno. “Uma torcida específica que provocou toda essa situação. Nós não compactuamos com isso, embora foram provocados que pessoas que devem ser punidas”.

Assim, ele garantiu que o clube buscará ações contra os vascaínos. “O Sport vai buscar uma punição veemente daqueles que praticam o antijogo, que muitas vezes praticam atos racistas e vão contra a torcida nesse sentido. Estão dentro de campo e dão esse exemplo que deram”.

Diretor Augusto Carreras, do Sport
Divulgação/SCR

“Coisa de moleque”

A partir daí, Augusto Carretas foi além, creditando diretamente a confusão ao Vasco. “E quem provoca, quem dá causa é beneficiado, porque jogou pelo empate. Quem deu causa a tudo isso foi beneficiado no processo”. E ele ainda foi além, falando especificamente dos jogadores.

Assim, Carreras voltou a creditar as confusões à postura tomada pelos jogadores do Vasco, que foram para a frente da torcida do Sport e comemoraram o tento com provocações e, inclusive, com uma cadeira de plástico atirada ao ar.

“Atletas que não tem o menor preparo para vestir a camisa de um time como o Vasco da Gama. Coisa de moleque, de ir para uma torcida e depois querer colocar a culpa. E também não estou aqui defendendo a torcida. Mas a provocação partiu do Vasco, dos atletas”.

Estádio da Ilha do Retiro
Paulo Paiva/Sport Recife

“Nem coragem de ir para o campo ele teve”

Mas as críticas de Augusto Carreras foram muito além dos jogadores e também atingiram a arbitragem. Segundo o dirigente, havia condição de jogo garantida pela Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e Rafael Claus teria se “acovardado” em tomar a decisão no vestiário.

“O tenente-coronel Washington relatou à arbitragem que tinha condições de segurança para que a partida prosseguisse. Disse claramente na minha frente, do presidente (Yuri Romão), de dirigentes do Vasco. E, inesperadamente, o trio de arbitragem, sob protesto da diretoria do Sport, resolve ir para o vestiário e tomar a decisão de dentro do vestiário”. Ele continuou.

“Dentro do vestiário, ele manda chamar o comandante do policiamento do jogo, o treinador e um dirigente dos dois times para comunicar (…) inclusive, nessa hora, sendo interrompido pelo tenente-coronel, quando ele relatou que a PM garantiria segurança. E, mesmo assim, o juiz resolve, alegando que não teria condições de garantir a segurança”.

Assim, Carreras questionou os padrões da decisão de Rafael Claus. “Eu não sei como ele diz isso, porque quem garante é a PM, e ele resolve encerrar o jogo de dentro do vestiário”. Além disso, o dirigente também criticou a postura do árbitro e do elenco vascaíno.

“O árbitro termina o jogo no vestiário, com o Vasco no vestiário, o Sport em campo. Ele teria que ter voltado ao campo, ir verificar as condições de segurança, verificar o relato que a PM fez, ele sequer foi. Ele não chamou os capitães do time. Mas nem coragem de ir para o campo ele teve. Porque essas decisões, quando envergonham, são tomadas pela obscuridade, são difíceis de explicar”.

Árbitro Rafael Claus
Divulgação

Justiça Comum?

Assim, a gestão do Sport ainda vai se reunir com o departamento jurídico para entender os próximos passos que poderão ser tomados “tanto no sentido de ser ativo na relação processual, quanto no sentido de defesa de porventura qualquer assunto que tentem prejudicar o Sport”.

Depois, Carreras ainda chegou a comentar sobre a possibilidade de entrar na Justiça Comum contra o árbitro Rafael Claus. Segundo ele, o Vila Nova fez algo parecido e o Sport poderá analisar que a situação “é cabível”.

Julgamento do STJD
Daniela Lameira/STJD

“Não é fácil fazer futebol no Nordeste”

Partindo desse ponto, Augusto Carreras tratou a situação como uma questão regional. “Não é fácil fazer futebol no Nordeste quando você tem toda essa pressão”, afirmou o dirigente rubro-negro. Ele teceu críticas a outras questões, como mudanças na tabela e decisões de arbitragem.

“O Sport vem sofrendo ao longo do campeonato com questão de falta de critério entre VAR e juiz de campo”. Na leitura de Carreras, isso passa direto por uma questão regional, com um desfavorecimento ao clube nordestino. Ele, inclusive, questionou decisões da partida de hoje.

“No 1º tempo, nós tivemos claramente dois lances que o VAR poderia ter chamado, lances de possíveis pênaltis, que podiam ter sido analisados e o VAR não chama. No 2º tempo, aos 44′, o juiz manda o jogo seguir, o VAR chama e ele volta atrás. A cara de constrangimento de Rafael Claus quando ele se volta e faz o sinal marcando o pênalti é uma coisa que entristece quem faz futebol. Você vê claramente o constrangimento dele”.

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