Referência técnica do Ceará, o meia Vina não deverá permanecer no clube após queda da equipe para a Série B. Com a relação desgastada com a torcida e alto salário, jogador deverá ser um dos cortados na readequação financeira do Vozão para a temporada 2023.
Com vínculo contratual com o Alvinegro até 2024, o jogador – que é um dos mais caros do elenco – deverá ter a sua situação reavaliada, bem como a maioria dos atletas que possuem contratos longos com o clube.
Esse posicionamento visa enxugar o plantel que, atualmente, conta com mais de 30 jogadores, e também diminuir a folha salarial do clube, orçada hoje em mais de R$ 5 milhões mensais.
Relação desgastada
Em um ano repleto de frustrações como as eliminações precoces da Copa do Nordeste e do Campeonato Cearense, além das quedas para o São Paulo, nos pênaltis, na Sul-Americana, e para o Fortaleza, pelo segundo ano seguido na Copa do Brasil, o meia Vina acabou virando alvo das críticas da torcida alencarina em diversos momentos.
Nas duas eliminações mais recentes, o jogador foi o responsável por perder um pênalti diante do São Paulo e carimbar a trave, no último lance, na Copa do Brasil, contra os rivais.

Além disso, o desempenho ruim no Brasileiro acabou azedando de vez sua relação com a torcida. A prova disso é que em seu último gol pelo clube, na derrota contra o América-MG, o jogador comemorou o gol beijando o escudo e acabou vaiado pelos alvinegros presentes na Arena Castelão.
Em outro momento, no dia em que houve a invasão de torcida no gramado da Arena Castelão, na partida contra o Cuiabá, o jogador desceu correndo para os vestiários com receio de sofrer represálias.
Os números de Vina pelo Ceará
Desde 2020 no clube, Vina foi protagonista das duas melhores campanhas do Ceará nos pontos corridos. Apesar dos bons números e desempenho em alto nível durante grande parte de sua passagem, o meia pode deixar o clube sem nenhum título conquistado.
Até o momento, o camisa 29 disputou 165 partidas pelo Ceará, contribuindo com 46 gols marcados e 30 assistências.

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