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Renato Paiva: conheça o técnico português indicado pelo Grupo City para comandar o Bahia em 2023

Divulgação/SLBenfica

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Novo treinador do Esquadrão formou talentos como o goleiro Ederson, o lateral João Cancelo, o zagueiro Rubén Dias e o atacante João Félix para o futebol mundial

A escolha de Bahia e Grupo City pelo nome do português Renato Paiva deixou alguns torcedores tricolores curiosos quanto ao currículo do treinador. Da longa história nas categorias de base do Benfica às experiências recentes em áreas técnicas do profissional. Um profissional com quase 20 anos de trabalho desembarca em Salvador.

Agora, o NE45 detalha a trajetória do comandante de 52 anos que chega ao Esquadrão com contrato firmado até o fim de 2024. Confira o perfil, destrinchado, abaixo:

Renato Paiva e Benfica: uma relação embrionária

Foto: Divulgação/Benfica

Foram cerca de 17 anos no Sport Lisboa Benfica. No futebol português, construiu uma relação embrionária. Isso porque Renato Paiva se consolidou como um nome forte na formação de atletas. Ou seja, um trabalho feito no começo de tudo. E visto mais à frente. Um revelador de talentos.

O olhar atento e o trabalho bem feito de Paiva justificaram a confiança dos Encarnados no treinador. Lá, para além dos times sub-17 e sub-19, o treinador esteve no comando da equipe B. Nela, venceu 21 vezes, empatou 12 e perdeu 26 em 59 partidas, nas temporadas 2018/19, 2019/20 e 2020/21.

O sucesso no posto de formador, contudo, era visto como parte do percurso. Renato Paiva nunca escondeu o seu objetivo de ingressar no futebol profissional. A prioridade foi vivenciar as etapas até o esperado momento. E assim fez, até decidir rumar para a América de Sul.

Paiva e Del Valle: história feita no Equador

Paiva trocou Portugal pelo Equador. Mudou de continente para treinar o Independiente del Valle. E buscar novos desafios. Decidiu alçar voos mais altos. E assim fez: foi campeão nacional da Primeira Divisão de forma inédita.

Foto: Divulgação/IDV

O título se deu contra o Emelec. Na primeira partida, em casa, venceu por 3 a 1 e conquistou importante vantagem. Em Sangolquí, um empate em 1 a 1. O suficiente para se consagrar campeão equatoriano pela primeira vez em sua história.

No clube sul-americano, Renato Paiva liderou a equipe em 61 jogos, sendo 31 vitórias, 15 empates e 16 derrotas. Uma passagem histórica e breve. De 2021 a 2022.

Paiva e León: passagem rápida no México

Foto: Divulgação/León

O mais recente trabalho do comandante português foi ainda mais curto. Paiva esteve na área técnica do León, do México, por 18 jogos. No saldo, acumulou seis vitórias, quatro empates e oito derrotas.

Chegou em setembro e pediu demissão no último dia 28 de novembro. O anúncio foi feito através das redes sociais do clube mexicano.

Como jogam os times de Renato Paiva?

Foto: Divulgação/Benfica

De uma maneira geral, Renato Paiva tem o 3-4-3 como esquema principal. O desenho proposto, claro, passa por variações ao longo das partidas. No del Valle, por exemplo, desenhava o time com três zagueiros, dois alas, dois volantes e algumas alternâncias quanto às três últimas peças.

Ou seja, às vezes com um meia e dois atacantes – ou dois meio-campistas e apenas um homem na frente. Logo, o 3-4-3 era visto, também, como um 3-4-1-2 ou 3-4-2-1. Isso tudo no que diz respeito à parte tática. Um caminho inicial do modo de Paiva pensar o jogo.

Com a bola rolando, é importante ressaltar o papel dos zagueiros na construção. Com passes ou até mesmo na condução. Diante de um adversário mais fechado, por exemplo, os defensores tendem a buscar, com passes verticais, encontrar companheiros do meio para frente.

Já no aspecto ofensivo, é interessante a movimentação dos jogadores na hora de ocupar os espaços. O centroavante desce com maior frequência para buscar o jogo, puxando a marcação e, com isso, possibilitando maior liberdade para os alas.

O estilo de jogo do português Renato Paiva vai, naturalmente, ditar o perfil das contratações feitas pelo Bahia para a temporada de 2023. Ainda sem reforços anunciados, a diretoria tricolor e o Grupo City trabalham com cautela – e em silêncio – quando o assunto é montagem do elenco.

Jogadores formados por Renato Paiva

Foto: Divulgação/MCI

A lista é grande e conhecida. O trabalho de Renato Paiva na base do Benfica, de fato, rendeu frutos. Nomes como o do goleiro baiano Ederson, do zagueiro Rubén Dias, do lateral João Cancelo e do meia Bernardo Silva, todos, hoje, no Manchester City, passaram pelas mãos do treinador.

Para além do quarteto do clube inglês, o meia Renato Sanches, do PSG, e o jovem atacante João Félix, do Atlético de Madrid, também tiveram o novo treinador do Bahia em suas formações.

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