Atual presidente do clube, Diógenes Braga esteve por quatro anos como vice-presidente de futebol na gestão anterior
Foram quatro anos consecutivos como vice-presidente executivo acumulando a vice-presidência de futebol. Entre 2018 e 2021, Diógenes Braga foi o homem forte do principal departamento do Náutico. O sucesso, permeado por títulos e acessos, levou-o à presidência do clube no ano passado.
À frente do Náutico no cargo máximo da instituição, entretanto, Diógenes garante: não tem influenciado diretamente o departamento que por anos comandou. “Depois que me tornei presidente, os dois departamentos que estou mais próximo são o financeiro e o jurídico”, disse em entrevista ao NE45.
“Adoro o futebol, mas entendo que uma tarde que eu esteja mergulhado no departamento financeiro e jurídico vai produzir mais para o clube do que se eu estiver na beira do campo acompanhando um treino”, acrescentou.
Enquanto foi vice-presidente de futebol na gestão de dois mandatos de Edno Medo, Diógenes ajudou o Timbu a faturar dois títulos estaduais (2018-2021) e um título da Série C (2019) – com o consequente acesso à Série B.

Diógenes Braga: “Estou fazendo exatamente o que pedia para Edno (Melo) fazer”
Como presidente do executivo, voltou a ser campeão estadual em 2022, mas acabou amargando um rebaixamento que levou o clube de volta à Série C. Apesar de marcar pontualmente presença nos treinos e ter a palavra final em temas relevantes, como a contratação de atletas, o gestor garante ter outras prioridades.
“Presidente tem a responsabilidade, por mais que ele democratize, mas a palavra final é dele. Quando era VP de futebol, me concentrava nos detalhes. Hoje, tenho buscado ir a treinos em vésperas de jogos importantes. Estou fazendo exatamente o que pedia para Edno (Melo) fazer”, afirmou.
“Vivi muito intensamente esse cargo, me dei demais, acho que o saldo foi positivo. Por mais que adore o jogo, a minha visão é a longo prazo. O que o Náutico pode ser nos próximos anos, o que o Náutico pode ser na próxima década. Não tem como (estar envolvido diretamente no futebol). O presidente não tem como estar diretamente envolvido. É impossível. A demanda financeira e jurídica é enorme”, detalhou Diógenes Braga.
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