A dura derrota do Bahia para o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, parece não ter abalado o técnico Renato Paiva. Em coletiva após o jogo, o treinador português lamentou os erros da equipe tricolor na partida da última terça-feira, mas foi enfático ao reafirmar as convicções que sustentam o trabalho realizado em Salvador.

“O treinador sou eu, que trabalho todos os dias com eles. Não sou teimoso. Detesto perder. Portanto, não é teimosia. É trabalho. Nós temos convicção do nosso trabalho e da avaliação dos jogadores. Não vou tirar o jogador só porque a torcida está vaiando. Vou seguir o caminho que é o do meu trabalho. Estou há anos nisso, não caí de paraquedas”, disse.
Começo de trabalho no Bahia
Ao comparar as equipes, Paiva, naturalmente, chamou atenção para o trabalho longevo do argentino Juan Pablo Vojvoda no comando do Fortaleza. O comandante português destacou o começo de trajetória no Esquadrão, que também conta com o processo de adaptação de muitos jogadores contratados para 2023.

“Entenda quem quiser essa desculpa, ou não. É uma equipe jovem, com muita gente nova, que não se conhece. É uma equipe que tem dois meses de trabalho. E que vai demorar mais tempo. Porque não há milagre. Nós encontramos um adversário difícil. Coletiva e individualmente, o mais difícil que enfrentamos. E tivemos uma noite de pouca inspiração”, pontuou.
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