Novo capítulo. Após o Governo de Pernambuco entrar em cena e liberar a presença do público mandante no Clássico dos Clássicos deste sábado, Náutico e Sport entraram em um consenso de forma oficial. Os rivais, em documento conjunto, acionaram o Superior Tribunal da Justiça Desportiva (STJD) solicitando que a partida aconteça somente com o torcedor alvirrubro presente nas arquibancadas.
A informação foi antecipada pela jornalista Ana Beatriz Venceslau e confirmada pela reportagem do NE45 com o advogado do Timbu Luiz Gayão. A atualização, diga-se, acontece depois da diretoria rubro-negra entrar com uma “Medida Inominada”, que solicitava a presença – também – da sua torcida nos Aflitos.
Em entrevista à Rádio Jornal, o presidente alvirrubro Diógenes Braga reforçou que o Náutico não recebeu qualquer notificação oficial do STJD com relação à torcida mista. Ainda de acordo com o mandatário, a todo momento, o objetivo foi resolver o imbróglio criado.
“É importante deixar claro que em momento nenhum o Náutico deu causa a nenhum problema. Apenas houve uma determinação que não chegou oficialmente para o clube, e duas depois que chegaram e que eram opostas”, reforçou.
Entenda o caso
O segundo Clássico dos Clássicos de 2023 começou muito antes da bola rolar. E todo o desdobramento teve como ponto de partida uma decisão não tão recente: em 30 de janeiro, o Governo do estado determinou torcida única em ‘caráter experimental’ nos clássicos envolvendo Náutico, Santa Cruz e Sport.
Apesar do indicativo, a diretoria do Leão direcionou um ofício ao STJD, através do qual solicitava a presença da torcida rubro-negra nas arquibancadas dos Aflitos. Um pedido acatado pelo órgão. No site oficial do clube, o presidente Yuri Romão comemorou a decisão.
“Pleiteamos pela presença dos nossos torcedores e conseguimos. Entendemos que os verdadeiros rubro-negros, que vão para campo torcer e apoiar, com união e paz, não podem ser prejudicados por uma minoria. Contamos com a nossa torcida para nos incentivar e apoiar em busca de mais uma vitória”, afirmou o presidente.
A liberação, contudo, se tornou, com o passar das horas, um imbróglio ainda maior. O Náutico, que precisaria ser intimado oficialmente, alegou não ter recebido qualquer menção da entidade nos canais oficiais do clube. Um desencontro total de informações que, naturalmente, adentrou este sábado, dia do jogo.
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