Ídolo do Sport, ex-goleiro Magrão manda recado antes da final do Nordestão: “Na torcida por mais um título”

Goleiro publicou imagens ao lado dos cachorros, também vestidos com a camisa do Leão

Maior ídolo da história do Sport, Magrão mandou um recado para os rubro-negros antes da final do Nordestão contra o Ceará, nesta quarta-feira (3), às 21h, na Ilha do Retiro. Em publicação na conta oficial no Instagram, o ex-goleiro, trajado com uma das várias camisas que vestiu em 15 anos de clube, publicou uma foto ao lado dos cachorros, também com os mantos, mandando energias positivas para o Sport.

“Estamos na torcida por mais um título. PST!! (Pelo Sport Tudo)”, escreveu Magrão. Nos comentários da publicação, ex-jogadores e pessoas ligadas ao Sport comentaram e agradeceram o apoio do maior ídolo da história do clube.

Magrão chegou ao Sport em 2005 e permaneceu até metade da temporada 2019. No período citado, conviveu com tudo. Desde o início com falhas, oscilando na equipe titular, até se consolidar como um multicampeão e maior ídolo da história do clube.

A saída do atleta, porém, aconteceu de forma conturbada, já que ele faltou à reapresentação do elenco após a Copa América e, dias depois, acionou o clube na Justiça por débitos trabalhistas. No início, o valor cobrado pelo ídolo foi em torno de R$ 5 milhões, porém as partes reduziram o valor para R$ 1.875.000,00 após reuniões.

Esse valor deveria ser pago a partir de agosto de 2019 até abril de 2023, ou seja, em 44 parcelas no valor de R$ 42.613,66. No entanto, durante a pandemia do coronavírus, o Sport acionou a Justiça para suspender o pagamento por 90 dias, porém Magrão conseguiu recurso e, desta forma, prevaleceu o acerto original.

Em junho de 2021, contudo, Sport e Magrão chegaram a um acordo para a quitação do débito à vista no valor de R$ 1,1 milhão.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Alessandro Beti Rosa (@magraogoleiro)

Magrão no Sport

No total, Magrão disputou 732 jogos com a camisa do Sport, em mais de 14 temporadas no clube. No período, foram dez taças conquistadas: oito títulos do Campeonato Pernambucano, um da Copa do Nordeste e um da Copa do Brasil em 2008, um dos maiores troféus da história do Rubro-negro.

Além disso, Magrão também ficou marcado pelo ótimo aproveitamento em pênaltis. No total, foram 33 defesas em penalidades.