Jogador foi denunciado na Operação Penalidade Máxima II por envolvimento com apostadores e manipulação de resultados
O lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, foi absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em julgamento realizado nesta quinta-feira (1º), o atleta se livrou do gancho após ser denunciado na Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO).
O atleta rubro-negro poderia pegar até 720 dias de suspensão, além de multa de até R$ 300 mil. Mas ele foi absolvido e poderá dar continuidade na carreira pelo Sport.
Desta forma, a diretoria rubro-negra solicitará à CBF a liberação do atleta já para o jogo contra o Londrina, no próximo domingo (4), pela Série B. O atleta havia sido suspenso de forma preventiva por 30 dias ou até o julgamento.
Ainda no julgamento, Paulo Miranda, ex-Náutico, foi punido com 1.000 dias e R$ 70 mil. Gabriel Tota e Matheus Gomes foram banidos do futebol. Fernando Neto e Kevin Lomónaco pegaram 380 dias, enquanto Moraes foi punido com 760 dias de suspensão. Eduardo Bauermann, do Santos, foi suspenso por 12 jogos.
Denúncia contra Igor Cariús
Na investigação da operação Penalidade Máxima II, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) encontrou conversas do lateral-esquerdo Igor Cariús, atualmente no Sport e que na época estava no Cuiabá, com um apostador através de aplicativo de mensagem. O jogador, pelos prints tirados do próprio celular dele, cobra de um dos denunciados um valor.
Na conversa, Igor Cariús cobra do denunciado Luis Felipe Rodrigues de Castro, um dos membros da organização do esquema de apostas, o pagamento dos valores. No dia 7 de novembro, o jogador indicou os dados da conta bancária da empresa de Romário para o recebimento.
Primeiros jogadores são condenados
O volante Gabriel Domingos e o zagueiro Romário, ambos ex-Vila Nova, foram os primeiros a conhecer as suas punições. Aos 22 anos, o meio-campista ficou com a sanção mais branda. Gabriel ficará afastado dos gramados por 720 dias – pouco menos de dois anos – e ainda pagará uma multa de R$ 15 mil.
Já no caso de Romário, o jogador foi banido do esporte, além de ter que desembolsar o pagamento de R$ 25 mil à Justiça. Em ambos os casos ainda cabe recurso por parte dos condenados.
A punição para o defensor foi aplicada de maneira mais severa, pois ao longo investigação do MP-GO na Operação Penalidade Máxima, Romário foi apontado como o pivô do esquema, sendo responsável por procurar e aliciar outros atletas.
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