Fortaleza: Gonzalo Escobar enaltece trabalho de Vojvoda e cita qualidade do Brasileirão: “Melhor liga sul-americana”

Lateral esquerdo está acertado com o Fortaleza desde maio e disputou a Segunda Divisão espanhola pelo Ibiza

Regularizado para atuar com a camisa do Fortaleza, o lateral esquerdo Gonzalo Escobar foi oficialmente apresentado nesta terça-feira. Treinando com o Leão há três semanas, desde que acabou o período de férias após temporada no futebol espanhol, o defensor afirmou que jogar no Brasil será um grande desafio na sua carreira.

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“Eu estava livre e analisando as propostas. Quando apareceu o Fortaleza, eu não tive dúvidas, sei que é um desafio muito grande, pois para mim (a Série A) é a melhor liga sul-americana”, afirmou o jogador, que ainda analisou o futebol brasileiro em relação ao argentino, onde foi revelado.

“É distinto em relação ao da Argentina, mas ainda é tem coisas um pouco parecidas. Na Espanha é muito diferente. Aqui é muito intenso e rápido. Estou aqui há três semanas e me sinto muito bem. Quando tiver a oportunidade de jogar, darei 100% de mim. Minhas características são velocidade, boa saída (de jogo) e chegada no ataque”, explicou Escobar.

Outro ponto abordado pelo lateral como diferencial é o projeto de crescimento do clube com o técnico Juan Pablo Vojvoda, que também é argentino, algo que pode facilitar a adaptação com a quebra da barreira do idioma.

“Primeiro tem toda a questão da estrutura, é um clube que está em crescimento. O Juan Pablo Vojvoda é um técnico exigente, que trabalha muito bem. Aqui é um grupo bom, muito unido e humilde. Ter muitos argentinos aqui também torna a minha chegada mais tranquila. Saber que terá quatro ou cinco companheiros que sabem falar espanhol é positivo, até porque ainda me complico um pouco com o português. Vou aprendendo aos poucos”, apontou.

Por fim, o novo jogador do Fortaleza ainda destacou que pode se adaptar para jogar como lateral, na linha com quatro, e como ala, esquemas que são bastante utilizados pelo treinador do Leão.

“Antes de tudo, é decisão do técnico. Se ele me quiser como ala, ou me por mais defensivo, me adapto em qualquer posição. Pode ser linha de quatro ou de cinco, já joguei em ambos modelos. Farei o que for necessário para a equipe”, finalizou.

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