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Embalados por Carol Santiago, nordestinos fecham Mundial de Natação Paralímpica com 15 medalhas

Nadadora Maria Carolina Santiago com medalha de ouro no Mundial de Natação Paralímpica Manchester 2023

Divulgação/CPB

Pernambucana chega a 18 medalhas em 3 Mundiais

O Campeonato Mundial de Natação Paralímpica chegou ao fim neste domingo (6), com mais uma boa campanha brasileira impulsionada pelos pódios da recifense Carol Santiago (foto), dona de cinco ouros e oito medalhas.

Ao todo, foram 15 eventos com nordestino no pódio, em uma campanha que seria suficiente para colocar a região no oitavo lugar do quadro geral de medalhas, atrás apenas de Itália, Ucrânia, China, Brasil, Grã-Bretanha, Austrália e Canadá.

Além da pernambucana, outro destaque nordestino ficou para Cecília Araújo, jovem potiguar de 24 anos que garantiu cinco medalhas em Manchester 2023, sendo a 3ª maior medalhista do Brasil no Reino Unido, com direito a dois ouros.

Cecília Araújo ganhou cinco medalhas em seu melhor Mundial até hoje – Divulgação/CPB

A campanha de Carol Santiago

Repetindo o que havia acontecido no ano passado, na Ilha da Madeira, a pernambucana Carol Santiago foi a principal medalhista do Brasil em Manchester 2023. No último Mundial, tinham sido seis ouros e uma prata. Dessa vez, foram cinco ouros, uma prata e dois bronzes.

A paratleta de 38 anos foi tricampeã mundial nos 50m e nos 100m livre na categoria S12, destinada a atletas com baixíssima visão. Ela também levou o 2º ouro nos 100m borboleta e dois ouros inéditos, um nos 100m costa e outro no 4x100m livre 19 pontos.

Com mais essa boa campanha no Mundial, Carol Santiago chegou a 18 medalhas em apenas três edições disputadas no torneio. Ao todo, ela soma 13 ouros, três pratas e dois bronzes. Ela é uma das principais esperanças brasileiras na Paralimpíada de Paris 2024.

O Brasil e o Nordeste em Manchester 2023

O desempenho brasileiro no Mundial de Natação Paralímpica foi mais uma vez de destaque, mas sem alcançar os recordes do país, que vieram em 2022 (19 ouros) e 2017 (18 ouros). Dessa vez, o país teve sua 3º melhor campanha, com 16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes.

Isso foi o suficiente para colocar o Brasil no quarto lugar geral do quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China. A delegação nacional teve 29 atletas, com representação de três estados nordestinos – Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.

E os três estados conseguiram medalhas. Além de Carol Santiago, Pernambuco também teve Phelipe Rodrigues, dono de dois bronzes, um deles ao lado de Cecília Araújo, que volta da Inglaterra com dois ouros e três bronzes, sendo tricampeã mundial nos 50 m livre S8.

Além desse trio, outra nordestina subiu ao pódio. Foi Edênia Garcia. Cearense do Crato, ela tem uma doença degenerativa e ficou com a prata nos 50m costas S3, sendo sua 19ª medalha mundial, já 21 anos após sua estreia no torneio.

Edênica Garcia chegou a 19 medalhas em Mundiais – Divulgação/CPB

As medalhas nordestinas no Mundial de Natação Paralímpica

🥇 OUROS (7)

🥈 PRATAS (2)

🥉 BRONZES (6)

Pernambucano Phelipe Rodrigues conseguiu dois bronzes – Divulgação/CPB
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