Rodolpho Moreira fez vários elogios ao técnico alvirrubro

O técnico Bruno Pivetti chegou ao Náutico para uma dura missão: a duas rodadas do fim da primeira fase, classificar o Timbu ao quadrangular da Série C. Um cenário, sem dúvidas, bastante desafiador, mas que o treinador demonstra confiança.

“Não vim para Recife para fazer dois jogos. Vim para ficar até o final do campeonato, tenho certeza que vamos fazer uma grande competição”, disse o treinador em sua apresentação.

E o discurso e postura do treinador vêm agradando internamente. Pivetti, diga-se, chegou ao Náutico em um momento conturbado da equipe – dentro e fora de campo.

Assumiu o Timbu fora do G-8, após a derrota para o Paysandu em partida que sacramentou a queda do técnico Fernando Marchiori. Fora de campo, o cenário também não era tão positivo, já que houve um bate-boca entre o meio-campista Souza e o ex-treinador alvirrubro.

Na avaliação da direção alvirrubra, inclusive, a estabilidade do dia a dia é um dos pontos favoráveis no trabalho do treinador até o momento.

“Foi uma semana proveitosa, organizada e muito qualificada. Um dos critérios para definir o novo treinador foi a estabilidade do dia a dia – e temo isso em Bruno (Pivetti) de várias formas. Destaco o planejamento das sessões de treinamento já passado no fechamento da programação, o que facilita o entendimento da comissão e a logística de preparação”, disse Rodolpho Moreira, diretor de futebol alvirrubro, ao NE45.

Antes de chegar ao Náutico, Bruno Pivetti, de 39 anos, trabalhou em outras equipes, como Guarani, Vitória, Chapecoense e Tombense.

Isso fez com que o treinador desembarcasse no CT Wilson Campos já conhecendo alguns rostos. Sete, especificamente: Gabriel Leite (na Ferroviária), Diego Ferreira (no Tombense), Lima (no Guarani), Eduardo e Gabriel Santiago (no Vitória) e Maxwell e Ribamar (na Chapecoense).

“Há um entendimento aprofundado das características dos atletas e também da forma como vínhamos jogando. Isso é mérito do acompanhamento dele, pois já tinha conhecimento no momento em que o procuramos”, explicou Rodolpho.

Necessidade de resultados e pouco tempo de trabalho

Pivetti chegou ao Náutico restando apenas duas rodadas para o fim da primeira fase da Série C. Ou seja, com a equipe precisando de resultados urgentes – porém sem tanto tempo para trabalhar.

Na estreia do treinador, diante do Brusque, o Náutico ficou no 2 x 2 com a equipe catarinense. O Timbu ficou à frente do placar em duas oportunidades, mas cedeu o empate.

Com a necessidade de resultados urgentes, mas sem tanto tempo para trabalhar com os atletas, Pivetti vem usando sessões de vídeos em parceria com a análise de desempenho para acelerar a assimilação das ideias no elenco alvirrubro.

“Há um volume muito grande de informações sendo passado em vídeos com uso recorrente dos analisar do clube. É ótimo pelo investimento que fizemos em expandir equipar o CIN desde o início”, explicou Rodolpho.

“Bruno (Pivetti) está fazendo ótimo uso de sessões de treinos disponíveis, com uma receptividade enorme do elenco em assimilar o quanto antes as ideias, que precisam ser rapidamente aplicadas”, finalizou o diretor.

Faltando uma rodada para o fim da primeira fase da Série C, o Náutico é o 9º e está fora do G-8, mas depende apenas de si. Ima simples vitória ante o São Bernardo, o 8º colocado, classifica a equipe.

Náutico na Série C

Com 26 pontos e na nona posição, o Náutico depende apenas de si para avançar para o quadrangular da Série C, já que enfrenta o São Bernardo, o 8º e que tem 28, na última rodada.

Assim, em caso de vitória sobre o São Bernardo, o Timbu vai aos 29 pontos, ultrapassando os paulistas e ficando com a vaga.