Com a queda precoce do Náutico na Série C, vários alvirrubros defendem a antecipação do pleito
Com o vexame protagonizado pelo Náutico na Série C, eliminado ainda na primeira fase da competição, muitos alvirrubros defendem que as eleições, até então marcadas para dezembro, sejam antecipadas, na tentativa de acelerar o planejamento para o ano de 2024, onde o Timbu vai disputar novamente a Terceira Divisão.
Procurado pela reportagem do NE45, o presidente do Conselho Deliberativo do Náutico, Alexandre Carneiro, afirmou que a possibilidade de antecipação pode ser debatida.
Ele também revelou que a decisão de uma possível alteração no calendário eleitoral não cabe exclusivamente ao presidente Diógenes Braga, que naturalmente pode convocar caso deseje fazer isso.
“Sobre o processo eleitoral que ocorrerá no final do ano, esclarecemos que a possibilidade de antecipação das eleições pode ser debatida. Uma decisão desta natureza precisa ser amplamente discutida, prevalecendo a opção que for a mais sensata e melhor para o futuro do Clube. Mantidos os prazos normais de posse para 2024. Primeiro dia útil de janeiro do ano seguinte ao da eleição, quando deve ser firmado o termo de posse”, disse Alexandre.
De acordo com Alexandre Carneiro, um possível pedido de antecipação das eleições pode partir dos próprios conselheiros, levando a pauta para uma votação interna do órgão para definir ou não a alteração no calendário eleitoral.
Este cenário, inclusive, é factível, uma vez que conselheiros se organizam para pedir a antecipação das eleições, conforme trouxe o NE45 nesta segunda-feira.
Passadas quase 48 horas desde o vexame do Náutico na Série C, o único membro da direção alvirrubra a se pronunciar oficialmente foi o diretor de futebol Rodolpho Moreira, que concedeu entrevista coletiva após o empate por 2 x 2 diante do São Bernardo.
O presidente Diógenes Braga, até então, ainda não se pronunciou.
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