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Contas rejeitadas, inelegibilidade e pedido de impeachment: o horizonte para o futuro de Antônio Luiz Neto no Santa Cruz

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Após rejeição da prestação de contas, estatuto do Santa Cruz prevê inegibilidade do presidente por 10 anos; Conselho analisa chance de impedimento

A noite da última segunda-feira previu um duro golpe político no presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto. Em reunião convocada pelo Conselho Deliberativo para a apreciação do balanço do ano de 2022, as contas foram rejeitadas quase que por unanimidade – apenas três conselheiros se abstiveram – e o orçamento do exercício de 2023 sequer foi apresentado, como previa a pauta do encontro.

Por isso, baseado no que diz o Estatuto coral, o presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu comunicou que o mandatário tricolor se tornou inelegível para qualquer cargo dentro do clube por um período de 10 anos.

“A inelegibilidade de Antônio (Luiz Neto) é automática. A aprovação das contas é uma condição fundamental para que você possa se tornar elegível a cargos no clube. Assim, ela vale por um processo de 10 anos. Dessa forma, ele não poderá sair candidato já nas próximas eleições e nem em nenhuma outra até completar o prazo”, afirmou Marino em contato com a reportagem do NE45.

Outro ponto frisado pelo chefe do Deliberativo coral é a possibilidade da abertura de um processo de impeachment contra o presidente do clube por conta do balanço reprovado. Segundo ele, o Santa Cruz apresentou um déficit de R$ 8 milhões no exercício fiscal, onde estava em determinado período incluído em um processo de recuperação judicial.

“Além disso, dentro do Estatuto, entre as atribuições do Conselho em um caso como este, está a possibilidade da abertura de um processo de impeachment por não apresentar o orçamento (2023) e por ter suas contas reprovadas (2022). São duas faltas e estas não são por questão política. A reprovação ocorre porque o resultado econômico demonstrou que o clube teve R$ 8 milhões de déficit. Ou seja, trata-se de um clube em recuperação judicial e que está contraindo mais dívidas”, explicou.

Nova solicitação de impeachment no Santa Cruz

Caso o Conselho mediante a análise da ata da reunião conclua que há a necessidade da implementação de um processo de impeachment, esta deve se unir a uma solicitação já está em trâmite desde a última sexta-feira, quando conselheiros e ex-presidentes protocolaram ação para ser aprovada pelo presidente do órgão.

Segundo Marino, ele está ciente da existência da peça, mas por conta dos preparativos para a reunião da última segunda-feira – o evento precisou da presença da Polícia Militar para prevenir tumultos na sede do clube e não pode contar com o equipamento de som do anfiteatro Aristófanes de Andrade, que fora emprestado a um evento relacionado ao Executivo -, o representante coloca que ainda não analisou o documento, mas que este pode se juntar à petição realizada por conta do balanço reprovado.

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Foto: Divulgação/Santa Cruz

“Ocorreu um protocolo na segunda-feira pela manhã, mas eu não tive condições de parar para ler, pois passei o dia dedicado à logística da reunião. De fato, nós recebemos a solicitação para a abertura de um processo de impeachment e ele deve se somar ao que vamos fazer mediante à reprovação das contas e, assim sendo, devemos analisar tudo que foi posto para fabricar um único procedimento”, complementou.

Saída de ALN e possibilidade de antecipar eleições

Questionado sobre o quanto a aprovação do processo de impeachment impactaria em uma possível antecipação das eleições, Marino afirmou que será necessário estabelecer um diálogo entre Executivo e Deliberativo. Porém, o dirigente salientou que o processo de impedimento não é simples e, caso ocorra, o Tricolor terá um novo presidente sem a necessidade e eleições indiretas.

“O processo de impeachment não é tão simples. Não é apenas o Conselho Deliberativo votar e ele já está afastado. É necessária que haja uma Assembleia Geral de Sócios para que ocorra uma votação e ele seja retirado do cargo. Contudo, mesmo assim, o Santa Cruz ainda possui um vice-presidente, que é o Jairo Rocha. Assim, em um eventual afastamento de Antônio, ele é quem assume sem a necessidade de eleições indiretas, pois o mandato já está no último semestre”, disse o presidente do Deliberativo.

Por fim, Marino endossou sua posição favorável à realização do pleito o quanto antes, mas com a participação do Executivo do clube. Assim, ele pontuou que enquanto ALN for presidente, as chances são muito pequenas.

“Caso Jairo assuma, será necessário ter um diálogo com ele. Se ele entender que o melhor para o clube é a antecipação das eleições, o Conselho se juntará a ele para antecipar as eleições sem problema algum. Mas por enquanto, o presidente é Antônio e nós sabemos que ele não quer que isso ocorra de forma nenhuma”, concluiu.

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