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Rogério Ceni é apresentado no Bahia e vê desafio como “melhor oportunidade” no Brasil

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Treinador exaltou tamanho do clube e profissionalismo conjunto com o Grupo City como determinantes para acerto

O técnico Rogério Ceni, oficializado pelo Bahia no último sábado (9), foi apresentado nesta segunda-feira (11) ao elenco, funcionários e imprensa. Em clima descontraído, o treinador foi bem recebido e abordou diversos assuntos em sua apresentação. Mas em destaque, ele mencionou que vê o desafio no Tricolor como a “melhor oportunidade” no Brasil atualmente.

“É um prazer estar aqui. É uma oportunidade especial na minha vida. O Bahia por si só, pela sua grandeza, sua história, títulos, em conjunto com o Grupo City, talvez seja a melhor oportunidade no país. Então venho por isso, pela junção dessas duas marcas. Isso é o principal para mim”, afirmou o novo comandante do Esquadrão.

“Fui super bem recebido. Estou na Bahia, em Salvador, com a oportunidade de vestir a camisa do Bahia, dentro de um grupo como o Grupo City, que é o lugar mais profissional que eu poderia escolher para trabalhar. Então são motivos suficientes para estar aqui”, disse.

Rogério Ceni, novo técnico do Bahia
Rogério Ceni foi apresentado ao elenco junto da sua comissão técnica. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Rogério também falou sobre como iniciou o contato com o Bahia. Ele negou que já havia conversado com a direção ou alguém ligado ao clube anteriormente, quando seu nome foi ventilado como um possível substituto para Renato Paiva, ainda em julho, quando o português estava no comando do Tricolor.

O novo treinador afirmou que seu primeiro contato com o clube aconteceu na última quarta-feira (6), com o diretor de futebol Cadu Santoro. Entre conversas, a situação se desenrolou bem e o acordo foi firmado para ele treinar o Bahia.

“Começou (o contato) na última quarta-feira à noite. Antes disso, nunca tive contato. Fui conhecer o Cadu no domingo, falei com ele na primeira vez pela quarta-feira à noite. Eu estava na minha fazenda, no Mato Grosso, e tive esse contato. Na madrugada da sexta para o sábado, tínhamos tudo certo e encaminhamos a vinda para cá para iniciar o trabalho no dia de hoje”, contou.

Ceni também desmentiu uma informação de que ele teria feito novas exigências depois de ter assinado o contrato com o Tricolor de Aço. Conhecido por ser bastante exigente não só na sua função de treinador, mas também nas questões de estrutura do clube junto à direção, ele pontuou que essa questão não aconteceu. Além de que confia no modo de trabalho implementado pelo Grupo City no Bahia.

Rogério Ceni, técnico do Bahia
Treinador já teve seu primeiro contato com o elenco Tricolor em campo. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

“Assinei o contrato de sexta para sábado, à 1h da manhã. Então eu não posso ter feito exigência duas horas antes (do anúncio oficial) depois de ter assinado um contrato 30 e poucas horas antes de chegar aqui. Eu venho aqui para ser o treinador do Bahia, para tentar desenvolver atletas que já estão aqui, para tentar fazer o meu melhor com a minha comissão técnica”, afirmou.

“Sobre a parte administrativa, o grupo que administra o clube já mostra seu profissionalismo e autonomia que tem para jogadores por si só. Claro que, no futuro, vai haver consulta sobre determinado jogador. Para esse ano, é um grupo fechado, com o mercado já fechado. Hoje trabalhei pela primeira vez com o grupo, gostei da atitude de todos no campo. Venho para trabalhar na minha função, como treinador, e não fiz nenhuma exigência”, acrescentou Ceni.

O comandante iniciou seus trabalhos e comandou o primeiro treinamento com o plantel do Esquadrão nesta segunda-feira. Ele terá apenas três dias de trabalho para montar o time visando o duelo contra o Coritiba na quinta-feira (14), fora de casa. E vê isso como um momento que é preciso superar para conseguir os objetivos da equipe no Brasileirão.

“Sei do momento de dificuldade, o objetivo principal é de se manter na Série A, o segundo é de dar um calendário completo ao Bahia no ano que vem ao conseguir uma classificação para a Copa Sul-Americana. É difícil, com três dias de trabalho ir para o jogo. Você tem dificuldades, mas temos que aprender a superar esses obstáculos”, comentou o comandante.

Bahia será tão importante como o São Paulo na vida de Ceni

Com um currículo extenso como futebolista, Rogério Ceni é ídolo no São Paulo, onde passou quase 30 anos da sua carreira toda. 25 deles somente como jogador, sendo o maior nome da história do clube paulista. Depois de passar por Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo, ele destacou que o Bahia não é somente “mais um clube” para ele.

Isso daí não aconteceu só por ter destacado anteriormente que o Tricolor de Aço seria a melhor oportunidade que enxergava no Brasil. Mas também declarou que tratará o Bahia com o mesmo sentimento que ele tem pelo São Paulo, que foi o time que o fez ser e conquistar tudo que tem no futebol.

“Na minha vida, nenhum clube foi só ‘mais um clube’. Em todos que passei, tentei fazer o meu melhor. Foram 25 anos como jogador do São Paulo e dois como treinador, três anos no Fortaleza, mais um ano no Flamengo, e a única passagem curtíssima foi no Cruzeiro”.

“Mas trato isso aqui como a oportunidade da minha vida, da minha carreira. Talvez para explicar melhor, vou tratar o Bahia como o São Paulo, com o mesmo sentimento de um lugar em que trabalhei mais de 20 anos na minha carreira. Para mim, é uma grande oportunidade”, declarou.

Rogério Ceni, técnico do Bahia
Ceni promete trabalho para tirar o clube da situação atual na Série A. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Confira mais trechos da entrevista de Rogério Ceni

Tamanho da responsabilidade que terá no Bahia

“Um grande abraço para o Evaristo (de Macedo, ídolo do Bahia). Vi a mensagem nas redes sociais e fico muito feliz. Assumir essa responsabilidade é um risco, mas quem vive sem riscos, não pode estar num grande clube, com uma grande torcida, que põe 30 mil, 40 mil a cada jogo. É um pacote que existe na carreira de treinador.

São 16 jogos, que dão direção a uma continuidade de projeto do Grupo City com o Bahia, de conquistar a permanência para dar seguimento a esse projeto. Dentro do que vi nesse projeto, se o Bahia conseguir se sustentar na Série A, tem muita força para estar entre os 10 primeiros clubes do Brasileirão no próximo ano”.

Mudanças de curto prazo no time

“O que posso mais colaborar com eles, a curto prazo, é essa parte motivacional. Sou uma pessoa que praticamente respirei futebol a minha vida inteira, desde meus 17 anos como profissional. E para mim, viver sem vencer não é possível. Não posso admitir estar num clube desse tamanho e não conseguir vitórias. Isso me incomoda muito e com certeza incomoda a todos os atletas.

Vamos tentar construir um time que seja bem competitivo. E nesses dois confrontos, contra Coritiba e Santos, temos que trazer pontos e o espaço começa a apertar. Depois temos um espaço para tentar desenvolver algumas coisas.

Hoje já tentamos algumas coisas diferentes do que vinha sendo feito, mas esperamos conseguir um bom resultado já na quinta-feira para que o torcedor do Bahia venha fazer a diferença no jogo contra o Santos. Com certeza a Fonte Nova vai estar cheia e o torcedor vai fazer sua parte”.

Confira a apresentação de Rogério Ceni, novo técnico do Bahia

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