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Marcus Verhine, candidato à presidência do Bahia. Marcus Verhine, candidato à presidência do Bahia.

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Candidato à presidência, Marcus Verhine exalta histórico de luta de duas décadas pelo Bahia: “Não me desgastei politicamente”

Divulgação/Redes Sociais

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Candidato da chapa Bahia Mais Independente teve conversa exclusiva com o NE45

Da arquibancada à presidência: esse é o caminho que Marcus Verhine quer trilhar no Bahia. Atual presidente do Conselho Fiscal tricolor, o economista se diz pronto para dar um novo passo junto ao time de coração. Esteve nas ruas pela democratização do clube, acompanhou o início do processo associativo e quer seguir dando vez – e voz – aos torcedores.

Verhine encabeça a chapa Bahia Mais Independente, que traz como vice o economista Rogério Silveira. A dupla tem a concorrência de outras quatro candidaturas, lideradas por Emerson Ferretti, Leonardo Martinez, Jailson Baraúna e Marcelo Sant’Ana. O pleito, marcado para o próximo dia 2 de dezembro, define novo mandatário para o triênio 2024/2026.

Marcus Verhine quer presidir o Tricolor. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Em conversa exclusiva com o NE45, Marcus Verhine destacou seus últimos anos à frente do Conselho, detalhou a caminhada junto ao Bahia e explicou alguns dos principais objetivos presentes no seu plano de gestão, pesando a chegada do Grupo City. Veja abaixo.

Confira conversa com Marcus Verhine, candidato do Bahia

NE45: A sua relação com o Bahia é extensa. Como torcedor de arquibancada, ali; nos anos 2000, nas ruas, na luta pela democracia tricolor; há alguns anos, politicamente dentro do clube. Essa trajetória credibiliza você para essa candidatura?

Como todo torcedor do Bahia, sou da arquibancada, frequentando jogos. Pude participar de diversos movimentos e manifestações. Estive ativamente na luta pela democracia, ali, em 2006, por exemplo, com mais de 50 mil pessoas nas ruas de Salvador. Um momento emblemático. 2008 também foi um ano muito marcante. Torcedores encabeçavam reuniões para discutir o clube.

Diversos tipos de trabalho realizados, conferências, mobilização. Estava ali. Entrei em 2004 e só consegui me tornar sócio em 2008, quando permitiram que torcedores integrassem o quadro associativo. Então, foram muitas etapas que pude viver o Bahia como um todo. Em muitas fases até o agora.

Acompanhei todo o processo da SAF, sei os detalhes, o que consta. Conheço os detalhes do contrato. Meu vice, que também esteve no Conselho, conhece ainda mais. Com isso, a gente pode fiscalizar ainda mais essa parceria. O meu histórico de 20 anos de luta, conheço muito bem os grupos políticos do Bahia. Transito bem entre eles. Não me desgastei politicamente.

NE45: Você esteve dentro do clube por um bom tempo. Por que, agora, ser presidente do Bahia?

Por entender que posso contribuir, por conhecer o contrato, por acreditar que posso ajudar na construção desse novo modelo. Sou, antes de tudo, um torcedor apaixonado pelo Bahia. Sei das metas, das projeções feitas, do que se é esperado após a chegada do Grupo City. Estive ali dentro o tempo todo.

NE45: O Bahia vive em 2023 um ano de adaptação a um grande projeto. Há uma empolgação natural por parte do torcedor. O que faz surgir dúvidas. Qual a importância da comunicação nesse momento?

Já pensando na próxima temporada, pede, com certeza, um cuidado maior com a comunicação. É algo que está muito bem destacado no nosso plano de gestão. Tem um espaço, inclusive, que trazemos uma pesquisa sobre a diminuição no número de sócios. E um dos fatores é justamente o nosso torcedor ainda perdido em relação a todas as mudanças recentes.

Como resgatar? Como tornar a associação interessante? É preciso se comunicar diretamente com essas pessoas. O Bahia precisa conversar de forma transparente com o seu torcedor. Mostrar o que está acontecendo internamente, o andamento desse projeto.

NE45: Você falou recentemente que um dos principais recados do Grupo City internamente é de que não quer errar com o Bahia. Como você, caso eleito, enxerga esse compromisso conjunto?

A gente sabe a gestão do futebol passa por esse choque cultura. É um novo modelo que chegou de forma rápida. Então, é um processo que exige cuidado. Mas que mantém a responsabilidade à figura do presidente. É verdade, o torcedor deposita a confiança no nosso (candidatos) nome. E isso faz com que tenhamos papel de fazer aquele ‘meio de campo’.

O torcedor vai entender que existe um torcedor do Bahia ali. Um tricolor de coração que está para defender os interesses do clube. Mas, claro, que vai saber como aproveitar o poderio financeiro, porque o Grupo City traz dinheiro, em prol da instituição.

NE45: Falando em legado, como você projeta o Bahia no futuro?

Quero poder implementar um projeto perene ao clube. Independetemente de quem vier depois, que consiga ter controle sobre um bom trabalho que tenha sido feito. Que o sócio possa participar da vida do clube de forma transparente. E esse caminho a ser trilhado é ao lado do torcedor.

Penso no que Pernambuco fez com o Porto do Suape, por exemplo. Existe uma estrutura ali que independe de partido político, de mudança. Aquele projeto existe porque é bom para o estado. Então, trazendo para o Bahia, a gente tem que achar esse projeto. É nesse sentido. O caminho está em ajudar na construção de um clube ainda maior, através de ações, crescendo em outros esportes e, claro, sem deixar de lado o sucesso no futebol.

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