Ceni cita tensão no banco de reservas e festeja permanência do Bahia na Série A: “90 minutos que valeram um ano”

Treinador lembrou de desafio proposto na chegada ao Esquadrão

O Bahia entrou em campo precisando vencer e torcer por ao menos um tropeço no jogo de Vasco ou Santos. Na Arena Fonte Nova, a missão foi concluída com sucesso. Goleada e triunfo encaminhado. A ansiedade, contudo, ficou por conta da reta final dos resultados paralelos. Quem olhava para o banco, via o técnico Rogério Ceni apreensivo. Ele explicou o momento.

“Perguntei quanto que estava o jogo, e o Charles (auxiliar) fez “2 a 1” (com as mãos) para mim. Eu já sabia do Vasco. Na hora, pensei que fosse o outro. Ele falou que era o Vasco. Fiquei pensando apenas no Santos. Até que me falaram do segundo gol do Fortaleza. Foram os momentos mais difíceis. Os cinco minutos mais longos de todo o Campeonato”, contou.

Com o alívio do ‘fico’, Ceni não deixou de lembrar do começo do trabalho no clube. Em dois dias, o treinador completa três meses no Tricolor. Para ele, a missão deste ano foi cumprida, sobretudo pensando na parceria com o Grupo City, que tem planos concretos de crescimento na elite do futebol brasileiro.

“Foram 90 minutos que valeram um ano. Quando cheguei aqui, falei que o Bahia vai surpreender muita gente em poucos anos. Seria um regresso muito grande voltar para a Série B. Perderíamos dois anos. Mas sobrevivemos ao ano zero. Não podemos desistir nunca. Isso é algo que eu levo. Outra coisa é que temos que nos preparar melhor para não repetir isso”, projetou”

Bahia escapa do rebaixamento

O Esquadrão conquistou a permanência de divisão goleando o Atlético-MG, que não havia levado mais de dois gols em nenhuma partida. A equipe baiana venceu com gols de Cauly, Luciano Juba, Thaciano e Ademir. Os visitantes descontaram com Paulinho, artilheiro da disputa.