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Projeto de reconstrução, Itamar Schülle e papel de liderança: Rafael Pereira fala sobre sua chegada ao Santa Cruz

Foto: Reprodução/TV Coral

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Experiente zagueiro de 39 anos afirmou que tinha propostas de outros clubes, mas escolheu Santa Cruz por confiança no treinador coral

Contratado com o status de capitão do elenco do Santa Cruz, o experiente zagueiro Rafael Pereira foi apresentado no Arruda. Entre os jogadores que se apresentaram na última leva de reforços, chegando após o Natal, o defensor de 39 anos fez questão de enaltecer o trabalho que vem sendo desenvolvido pela diretoria coral e creditou sua chegada à confiança no técnico Itamar Schülle e no peso da torcida tricolor.

“(A torcida) Foi um dos motivos que me fez vir para cá. Todo mundo sabe o tamanho da torcida do Santa Cruz. São praticamente cinco milhões de torcedores e isso faz com que nós, atletas, tenhamos vontade de vir para o Santa Cruz. Sabemos que o momento que o clube vive atualmente é bem diferente do que um dia ele já foi. Isso é passado, não volta mais e a gente vem para tentar ajudar a reerguer esse gigante. O presidente (Bruno Rodrigues) tem ideias muito boas e esse foi um outro ponto que me motivou a vir. Por isso, eu tenho certeza que esse processo de reconstrução, que passa muito por ele e por nós, jogadores, está no caminho certo”, iniciou Rafael.

“Conheço o trabalho do professor (Itamar Schülle), já joguei com ele e quando ele me ligou para vir, nós conversamos bastante e eu não pensei duas vezes para vir ajudar ele e o Santa Cruz. Tenho certeza que vamos conseguir nossos objetivos neste início de temporada e colocar o clube de volta, mesmo que devagarinho, no lugar que ele merece”, complementou.

Sobre o comandante coral, Rafael Pereira revelou que conversou com Itamar antes de acertar com o Santa Cruz. Velhos conhecidos, segundo o zagueiro, o técnico aproveitou para explicar o projeto e desmistificar a fama ruim que o Santa Cruz recebeu entre os jogadores nos últimos anos.

“Tive propostas de clubes da Série B e da Série C, além de alguns outros interesses, mas eu tratei isso com muito cuidado e carinho, pois ainda tinha as minhas férias para gozar. Por isso, eu e meu agente não tivemos pressa. Neste meio tempo, veio a proposta do Santa Cruz e quando chegou o primeiro contato, eu pedi para o empresário falar com o Itamar para ele me ligar para saber como estavam as coisas no clube. Afinal, o que temos escutado nos últimos anos, não sei se por uma gestão ruim ou o que aconteceu, não são informações boas. Nós, entre os atletas, sempre conversamos e eu pedi para o Itamar entrar em contato comigo, pois queria saber dele (as condições)”, revelou o defensor.

“Quando ele me ligou, que falou do projeto e do trabalho do presidente e do processo de reconstrução, isso me animou muito. Ele me ligou uma três ou quatro vezes e conversamos sobre quem viria e depois dessas ligações, eu confirmei que viria, pois gostei do que ouvi. Ele já tinha me ligado outras vezes e eu nunca tinha conseguido ir por estar com contrato com outras equipes e dessa vez eu vim para ajudar ele. Eu acredito muito que vai dar certo. Ele (Itamar) é um cara com um potencial incrível, um treinador muito correto e quando as coisas acontecem o jeito certo, elas sempre dão certo”, salientou.

Apesar da idade avançada e com pouco tempo de preparação com o restante do elenco, o zagueiro afirmou que pretende estar pronto para jogar pelo Santa Cruz já na estreia da temporada, contra o Altos, no próximo dia 7 de janeiro pela Copa do Nordeste.

“Estava jogando a Série B pelo Ituano até o dia 26 de novembro e depois entrei no período de férias. Durante esse período, eu vim para o Recife com a minha família, passei uma semana e depois voltei para Caxias do Sul, minha cidade, onde recomecei os treinos intensos. Sempre que eu tiro férias, eu separo no máximo 10 dias para curtir e depois volto aos treinamentos para que eu esteja sempre em forma e chegue ao clube sempre precisar de muitos dias para me condicionar. Fiz bons trabalhos neste período e chego bem. Fizemos alguns testes físicos nestes dias desde que cheguei aqui e os resultados apontaram que eu estou bem. Espero estar integrado ao grupo o mais rápido possível para realizar os trabalhos normalmente e ficar pronto para ajudar o Santa Cruz na estreia”, finalizou.

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Confira outros pontos da apresentação de Rafael Pereira no Santa Cruz

O peso da torcida coral no Arruda
Enfrentar o Santa Cruz é sempre muito difícil. É uma torcida gigantesca e muito apaixonada. Quando passei pelo Sport não cheguei a jogar contra, mas atuei quando estava no Náutico, e acho que essa questão se perdeu um pouco no tempo. Por isso, estamos aqui para contribuir neste trabalho de reconstrução. Queremos que os adversários pensem ‘vamos ter que enfrentar o Santa Cruz com o estádio cheio’. Isso é algo que me motiva muito aqui, pois apesar da minha experiência e da minha idade, eu projeto muitas coisas na minha vida profissional ainda. O Santa é um lugar onde eu posso realizar muitos sonhos e objetivos.

Passagens pelo Trio de Ferro
Para mim, é um motivo pelo qual fico muito honrado. Vesti a camisa dos três grandes clubes de Recife e eu sempre comentava antes com a minha esposa: ‘joguei no Sport, no Náutico e falta o Santa’. Por isso, não pensei duas vezes quando recebi a proposta. Fechamos e eu fiquei muito feliz. Espero contribuir o máximo possível com a minha experiência para que possamos alcançar nossos objetivos no primeiro semestre.

Papel de liderança
Eu fiquei dois anos no Ituano como capitão. Fiz 80 jogos lá, jogando o Campeonato Paulista, um dos estaduais mais competitivos do país. O que me motivou foi a torcida e o projeto do presidente, que é muito legal. E aí você para e pensa que ser um dos líderes do elenco de um clube tão grande, conseguindo vencer jogos, conquistando acessos… Não existe motivação maior. Você estar na reconstrução de um clube do tamanho do Santa, sem dúvida, é o que me motivou.

Planos de aposentadoria?
Na minha carreira, eu posso dizer que conquistei muitas coisas. Tenho quatro acessos à Série A com Juventude, Ceará, Sport e Avaí, mas ainda não conquistei tudo. Tenho muita coisa para fazer, ainda não penso em parar, pois me cuido e até enquanto o meu corpo me ajudar e eu ficar sem lesões, eu vou continuar jogando. Não quero pensar quando parar que poderia ter ido um pouquinho mais. Não quero esse arrependimento. Quero ir ao meu limite. Projeto jogar mais um, dois ou três anos. Vai depender do que a gente for conseguindo de acesso com o Santa Cruz. Quando eu parar, eu fico aqui com o presidente (risos).

Repercussão da chegada nas redes sociais
Eu não sou muito das redes sociais. Eu tenho uma assessoria que cuida dessa parte, mas às vezes eu dou uma olhada. O que me chamou a atenção foi que quando o Santa Cruz anunciou a minha contratação, choveram solicitações de amizade. Em 15 minutos, foram mais de 400 pedidos e eu comentei com a minha esposa: ‘olha só o que é essa torcida’. Essa foi uma coisa que me chamou muito a atenção. Acho que o atleta precisa saber diferenciar, pois se for muito atrás do que tem nas redes sociais, pode atrapalhar um pouco. Eu tento focar mais no meu dia a dia, no meu trabalho e no que tenho para fazer para procurar sempre o sucesso.

Recado para a massa coral
Por mais que a torcida esteja sofrida, que nós sabemos que está, eles jamais vão deixar de amar o clube do coração. A mensagem que eu posso deixaar para os nossos torcedores é que acreditem, pois o que passou não volta mais e agora é daqui para a frente. Nós temos a oportunidade de mudar esse cenário e é por isso que estamos vindo para cá. O grupo que está sendo montado, junto com o trabalho do Itamar, de todo o staff, comissão técnica e presidente e com a ajuda da torcida, se estivermos todos juntos, remando para o mesmo lado, as coisas vão começar a fluir, tudo vai dar certo e a torcida vai voltar a sorrir novamente.

Coletiva de apresentação de Rafael Pereira

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