América-RN: Marcelo Sant’Ana explica área de atuação como diretor executivo e detalha planejamento

Dirigente foi apresentado nesta terça-feira (27) e valorizou o tamanho do clube

Marcelo Sant’Ana, novo diretor executivo do América-RN, detalhou a sua área de atuação e o planejamento do clube para a sequência da temporada. Apresentado oficialmente nesta terça-feira (27), o dirigente valorizou o tamanho do clube e falou sobre a missão que terá. 

“É uma responsabilidade grande gerir o departamento de futebol profissional, base e em um segundo momento o feminino também. A missão é resgatar a tradição do clube, de 108 anos de história, com título nacional e da Copa do Nordeste. Entendo a expectativa do torcedor desde a entrada da SAF. Tem o compromisso dos investidores em respeitar e valorizar a história do América-RN. Pouco a pouco a gente pretende gerar os resultados que o torcedor alvirrubro merece. 

Marcelo é formado em Comunicação, MBA em Marketing e cursos em Gestão Esportiva e de Futebol. Entre os anos de 2015 a 2017, foi presidente do Bahia.

Inclusive, ele foi candidato à presidência do Tricolor baiano em 2023. Mas perdeu a eleição para Emerson Ferretti.

Confira abaixo outros trechos da entrevista de Marcelo Sant’Ana na apresentação ao América-RN

Área de atuação

– Coordenar todo o processo de gestão do departamento de futebol, fazendo a integração entre a parte técnica, comissão, área de saúde, médicos, fisiologistas, nutricionistas, além de prospecção de atletas, análise de mercado e de desempenho. Temos que ter um relacionamento com marketing e comunicação também. Trabalho no futebol é transversal e multiárea. A gente precisa ter essa harmonia para que o América-RN ganhe jogos e títulos.

Adaptação ao América-RN

– Adaptações são naturais na vida de cada clube. Trabalhar em um clube centenário e vencedor tem que, primeiro, respeitar a tradição. Tenho conversado muito com Carlos Moura para saber a visão de quem viveu o América-RN, deu resultados e teve a oportunidade de trabalhar em diversas funções dentro do clube. Moura tem isso e é uma pessoa importante para ajudar a viver esse espírito americano. Entender o sentimento do torcedor. Pouco a pouco a gente vai implementar situações de processos, protocolos, que a gente acredita ser compatível com o contexto do América-RN. Buscando sempre o sucesso da agremiação. 

Reforços

– Conversei com os jogadores e vi todos os jogos desde o Globo. Uma conversa sempre muito sincera. Leio algumas opiniões dos torcedores das redes sociais, mas não todo dia para não entrar em uma paranoia. É um clube de massa que naturalmente tem opiniões extremistas para o bem e para o mal. Normal de clube de massa. Mas são os  jogadores que conduzem o processo de contratações. Se o campo dá resultado positivo, você tem tranquilidade maior para qualificar o elenco e buscar mudanças. Se o campo não corresponde, as respostas precisam ser imediatas respeitando o planejamento. 

Série D

– É uma competição que é preciso muita atenção por ter dois perfis diferentes. A gente joga a classificatória em pontos corridos, onde teoricamente os melhores elencos conseguem sucesso. E, no segundo momento, entra na fase de mata-mata, que precisa ganhar três vezes para subir. É a especificidade da competição. Tem de estar alerta para ter sucesso na primeira fase porque a melhor campanha te dá a oportunidade de decidir em casa e quero ter essa responsabilidade de decidir na Arena América-RN. Mas no mata-mata é preciso estar ligado porque o perfil da competição muda. O elenco tem que estar ligado para não ser surpreendido. A primeira fase permite aprender. A segunda, não.