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Justiça nega pedido do Ceará para que Barletta assuma dívida dos direitos econômicos com o São Bernardo

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Por Rayane Domingos

Por Rayane Domingos

Postado dia 11 de março de 2024

O Ceará informou que vai entrar em contato com o São Bernardo para recorrer da decisão

Ao que tudo indica, o imbróglio judicial envolvendo o Ceará e Chrystian Barletta não está perto de acabar. Nesta segunda-feira (11), a Justiça negou o pedido do clube para o atacante arcar com a dívida de R$ 4,4 milhões com o São Bernardo, antigo clube. O Vozão informou ainda que irá recorrer da decisão.

A juíza Karla Yacy Carlos da Silva, da 9ª Vara do Trabalho de Fortaleza, informou que não aceitou o recurso do Ceará porque a ação aconteceu após a setença ter sido homologada. As informações são do Diário do Nordeste.

Na decisão, o juizado entendeu que o clube deve pagar R$ 2 milhões, além de resolver a questão sobre os direitos do atleta diretamente com o São Bernardo. O pedido do Ceará foi para que Barletta assumisse a dívida de R$ 4,4 milhões dos direitos econômicos.


O advogado do atleta defendeu reafirmando que o acordo foi realizado em acordo com as partes e que o clube quer ir atrás de algo que não existe.

O jurídico do Ceará informou que vai recorrer da decisão, e se for preciso, irá se juntar ao São Bernardo para ir abrir uma ação da esfera civil.

Barletta, atacante do Ceará
Foto: Felipe Santos / CSC

Entenda o caso

Em fevereiro, a 17ª Vara do Trabalho de Fortaleza realizou o acordo em que o Ceará terá que pagar o total de R$ 2 milhões pela rescisão de Barletta. Além disso, o clube precisa pagar R$ 600 mil por atrasos de comissões com o empresário do atleta.

Em entrevista coletiva, Fred Bandeira, Diretor Jurídico, informou que o Vozão irá pagar os valores em 24 vezes. E explicou também como ficou a questão dos direitos econômicos do atacante.

Para quem não lembra, o Ceará adquiriu 50% dos direitos de Barletta, por R$ 6 milhões, junto ao São Bernardo, clube que ele foi revelado. Porém, o alvinegro só conseguiu pagar um terço do valor, cerca de 15%. O restante, 35%, não foi pago.

Foi acordado na Justiça que o clube iria entrar em acordo com o clube paulista para devolver esta porcentagem. Porém, o Vozão voltou atrás, após a homologação, e decidiu que a porcentagem, que custa R$ 4,4 milhões, teria que ser paga por Barletta, que não aceitou.

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