publicidade

Policia Civil confirma participação de membros da organizada do Sport em atentado contra ônibus do Fortaleza

Copa do Nordeste, CE, Fortaleza, PE, Sport, Últimas

Por Pedro Maranhão

Por Pedro Maranhão

Postado dia 15 de março de 2024

A ação foi batizada pela Policia Civil de “Operação Hooligans”

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (15), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) confirmou as suspeitas e revelou que o atentado ao ônibus do Fortaleza no último dia 22 de fevereiro, na BR-232, foi praticado por membros da Torcida Jovem do Leão, antiga Torcida Jovem do Sport. Três “bondes” ligados à organizada participaram do atentado.

“Essas uniformizadas se organizam por bairros e setores. Tem na Zona Sul, Norte e daí por diante. Existem presidentes, diretores e monitores. Cada bonde envolvido no atentado possui cerca de 20 integrantes, com cargos bem definidos. Isso dificulta a operação, porque eles estão espalhados pela cidade e prontos para agir”, destaco o delegado titular da Delegacia de Policia de Repressão à Intolerância Esportiva, Raul Carvalho.

A Torcida Organizada é dividida por Zona de Região. Foram três ônibus diferentes: o Bonde de Jovem de Camaragibe, o de Casa Amarela, e o dos Torrões estão envolvidos, segundo as investigações da Policia Civil.


Os suspeitos presos de forma temporária (30 dias), estão sendo investigados pelos seguintes crimes: Tentativa de Homicídio, Associação Criminosa, Dano ao Patrimônio e Provocação de Tumulto. Além disso, os homens detidos são reincidentes, tendo ligação com outros crimes.

Ao todo, sete mandados de prisão foram expedidos, porém, apenas três foram concretizados. A polícia não quis revelar a identidade dos presos para não atrapalhas as investigações, que ainda seguem em curso. A ação foi batizada de “Operação Hooligans“.

“A gente entende que essa operação não é só de caráter corretivo, mas também educativo. A gente quer mostrar para essas pessoas travestidas de torcedores que a polícia está atenta para identificar autores de casos do tipo”, afirmou o delegado geral da Polícia Civil, Renato Rocha.

Sobre a “demora” para identificar os suspeitos, a Policia Civil revelou que algumas razões acabam dificultando, ou atrasando as investigações, como: Falta de câmeras no local, via mal iluminada, número grande de pessoas envolvidas, número grande de veículos utilizados e uso de capacetes/camisas para esconder os rostos.

“Não é um trabalho fácil. É extremamente técnico, são muitos autores. Além do profissionalismo empregado pela Delegacia de Polícia, foi uma investigação até célere ante a complexidade que essa investigação nos trouxe”, finalizou o delegado, Renato Rocha.

NE45 1ªED – 3ª FASE DA COPA DO BRASIL | SEMIFINAIS DOS ESTADUAIS NO SÁBADO – 45 MINUTOS – SPORT

COMENTE

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PUBLICIDADE

TRENDING