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Allan Aal valoriza classificação do Náutico, cita ‘herança complicada’ e fala da postura: “Qual treinador pede para recuar?”

Náutico, PE, Pernambucano, Últimas

Por Lucas Holanda

Por Lucas Holanda

Postado dia 17 de março de 2024

Treinador disse que não pediu para recuar e citou herança pesada que grupo herdou

O técnico Allan Aal valorizou a classificação do Náutico para a final do Campeonato Pernambucano, após o Timbu superar o Retrô nos pênaltis. O treinador também não concordou com a análise de que pediu para sua equipe recuar durante os 90 minutos, onde o Timbu foi pressionado e perdeu por 1 x 0.

O time alvirrubro fez um primeiro tempo muito ruim, praticamente sem levar perigo, e na segunda etapa tomou o gol quando era melhor na partida. O treinador, no entanto, não concorda que pediu para recuar.

“Qual treinador que perde para uma equipe recuar? Se você me apontar dois, três no Brasil ou mundo… Existem sistemas. Você pedir para uma equipe recuar para sofrer pressão é subestimar minha inteligência, com todo respeito as opiniões. Muitas vezes é o posicionamento do adversário. O futebol tem que ser analisado de forma mais ampla. Não adianta ficar com cinco, seis jogadores na frente se eu estou sem a bola. Não estou fazendo críticas, estamos debatendo”, disse o treinador.


“Tivemos a possibilidade de vencer o jogo. Temos que ter entendimento mais claro do adversário, que muitas vezes não tem nada a perder e escala uma escalação ousada. Mas se você me falar duas chances de gol do adversário no primeiro tempo, nós vamos procurar argumentar. Desperdiçamos oportunidades no segundo tempo e, num lance individual, cometemos o erro. A gente tá aí graças a Deus e ao mérito numa final de campeonato e brigando pelo título”, explicou o treinador.

Técnico Allan Aal_Náutico
Foto: Gabriel França/CNC

Allan Aal também citou que o grupo carrega uma herança de resultados ruins recentes do Náutico, como o rebaixamento à Série C em 2022 e o não acesso no ano passado, e questionou se em temporadas anteriores o rendimento era tão superior ao que a equipe vem entregando agora.

“Vejo que a gente tem margem para evoluir. Vejo uma coisa um pouco pesada para esses atletas, herdamos uma coisa muito complicada do ano passado. E aí a gente tem que fazer uma comparação. Nos anos anteriores o desempenho era tão superior ao trabalho que está sendo feito? Não tenho como responder porque não estava, mas sei que os objetivos não foram alcançados. Cabe uma análise de quem estava aqui. O Náutico é um time que, pela camisa, é natural existir cobrança. As coisas vão evoluindo com o trabalho. Estamos fechando quatro meses e vamos evoluindo. Se a gente for campeão todos vão dar volta olímpica e comemorar, né? É isso que a gente tem que analisar, mas sem esquecer o lado da melhora”, completou.

Sobre a expulsão do atacante Paulo Sérgio, que levou cartão vermelho após fazer gesto obsceno, assim como fez na segunda fase ante o Afogados, o treinador disse que vai rever o lance.

“Em relação ao Paulo Sérgio, vou procurar ver com calma e passar para a diretoria”, finalizou.

O Náutico vai encarar o Sport nas finais do Campeonato Pernambucano nos dias 30 de março e 6 de abril. As partidas serão nos Aflitos e Arena de Pernambuco, respectivamente.

Antes disso, contudo, as equipes já se enfrentam nesta quarta-feira (20), às 21h30, pela Copa do Nordeste. A bola rola na Arena de Pernambuco, com portões fechados.

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